Crátilo
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<p style="text-align: justify;">A Crátilo é uma revista de Estudos Linguísticos e Literários, com periodicidade semestral, destinada à publicação de artigos, ensaios, resenhas, entrevistas e relatos de experiência de alunos dos cursos de Letras ou áreas afins, que estejam em nível de graduação, especialização, ou que sejam recém-graduados.</p>Centro Universitário de Patos de Minaspt-BRCrátilo1984-0705Figurações do imaginário cinematográfico na contemporaneidade
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<p>O objetivo da resenha é apresentar o livro "Figurações do imaginário cinematográfico na contemporaneidade", coletânea organizada por Anselmo Peres Alós, Renata Farias de Felippe e Andrea do Roccio Souto. Para isso, buscou-se realizar um breve resumo de todos os artigos da obra, bem como oferecer um balanço crítico a respeito destes.</p>Lucas TokuharaTiago de Oliveira Collect da Silva
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2024-10-282024-10-281728790O cortiço, de Aluísio Azevedo
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<p>A resenha do livro <em>O cortiço</em>, de Aluísio Azevedo reflete sobre como o naturalismo está presente na obra, pois relaciona elementos da trama com características da corrente literária. Além disso, a resenha comenta sobre a estrutura da obra e destaca alguns dos personagens a partir da narrativa em que estão inseridos.</p>Laura Giséli Ceolin Mess
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2024-10-282024-10-281729193Perceção dos professores portugueses (educação especial) sobre os impactos da sua formação e experiência prática no contexto inclusivo
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<p>Utilizando uma metodologia mista (estudo exploratório, transversal, descritivo, explicativo e analítico, realizado em 2023), abordámos os impactos da formação e experiência prática dos professores portugueses de educação especial no contexto da educação inclusiva, tendo em conta a legislação em vigor e a diferenciação pedagógica. Aplicámos um inquérito por questionário (amostra de N=72 professores dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico) e realizámos observação documental, observação não participante e entrevistas semiestruturadas aos responsáveis. Os dados foram submetidos a tratamento estatístico (Qui-quadrado, teste de Fisher) e análise de conteúdo, permitindo a verificação das seguintes questões: analisar a prática pedagógica do "professor inclusivo"; conhecer as opiniões dos professores sobre medidas inclusivas; compreender a profissão docente no âmbito da educação especial para a inclusão e aprendizagens inclusivas; averiguar se a formação e experiência implicam um melhor sucesso nos alunos com necessidades educativas especiais (NEE) e determinar se as medidas implementadas nas escolas promovem a inclusão. Os resultados confirmaram que os professores conhecem o regime jurídico e que a formação (inicial e contínua) é determinante para a implementação de estratégias adequadas.</p>Ernesto Candeias MartinsRegina Aparecida F. Caló Canteiro
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2024-10-282024-10-28172628A forma da expressão, a substância da expressão e a função semiótica como o princípio de formalização linguística dos sons da língua na glossemática de Hjelmslev
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<p>Este artigo pretende-se uma contribuição que objetiva, sob o amparo da perspectiva de uma análise epistêmica, tecer teoricamente uma série de ponderações a respeito da glossemática de Louis Hjelmslev [1899-1965], linguista dinamarquês que foi o mais eminente fundador do chamado <em>Círculo Linguístico de Copenhague</em>. Pretendemos analisar a relação epistemicamente sistemática que há entre os conceitos de forma, substância e função na sua teoria linguística, sobretudo com a finalidade de esclarecer a tese de que é a função semiótica, tal como é definida pelo linguista dinamarquês, a especificação teórica do princípio de formalização linguística dos sons de uma língua natural, formalização que se dá através exatamente da instituição do que ele chama de forma da expressão de um sistema. Para tanto, passaremos, por meio de uma análise de proposições de <em>Prolegômenos a uma teoria da linguagem</em> (2013 [1953]), de uma breve, mas suficiente, definição dos citados conceitos a uma discussão teórica da tese que nos propomos a aclarar. Assim posto, este trabalho quer-se um subsídio ao entendimento de uma teoria não muito debatida entre nós, mas que, nem por isso, perde o mérito de ter sido uma das mais coerentes entre aquelas que se propuseram a fundar uma linguística geral formalista.</p>Fábio Luiz de Castro Dias
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2024-10-282024-10-281722947Crítica textual
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<p>Neste ensaio, analisou-se o percurso histórico da Crítica Textual para compreender como se dá o trabalho do crítico textual e do geneticista. Procurou-se exemplificar a maneira pela qual o texto se desenvolve no decorrer da sua história desde a Antiguidade até a Modernidade. No embasamento teórico, foram feitas referências aos textos de Cambraia (2005), Grésillon (1991; 1999), Hay (1999), Mendes e Ambrosoli (2015), que trazem um estudo sobre o percurso histórico da Crítica Textual, bem como das atividades realizadas pelos seus respectivos especialistas – crítico textual e geneticista.</p>Stephanie Chantal Duarte Silva
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2024-10-282024-10-281724854Poesia, canção e fotografia
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<p>A partir da apresentação de trechos da canção <em>Elegia</em>, de Caetano Veloso, do poema inglês <em>“Elegy XIX: To His Mistress Going to Bed”</em>, de John Donne, e de uma das imagens registradas por André Kertész, no livro <em>“On Reading”</em>, este ensaio propõe reflexões, ainda que superficiais, a respeito da representação feminina nestes três produtos artísticos. Para tal, apresenta o poema original e o confronta com sua tradução musicada. Corrobora a visão de Joshua Martin Price a respeito da tradução decolonial feita por Veloso da <em>Elegy</em>, no entanto, advoga que as observações, feitas pela doutora em Ciência Política Maria Abreu, em <em>Revisitando a dicotomia público versus privado (II): o corpo como território</em> a respeito da representação do feminino, podem se aplicar tanto ao poema original, objeto de estudo do referido artigo, quanto à tradução/canção brasileira. Ponto este, que diverge das interpretações de Price. Por fim, apresenta a fotografia de Kertész e propõe um jogo imaginativo, com o intuito de ilustrar e instigar outras reflexões a respeito da representação do corpo feminino como território.</p>Monique Almeida Silveira Barreto
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2024-10-282024-10-281725561Gênero e corpo em devir: poemafricano o feminismo brasileiro
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<p>O principal objetivo deste artigo é refletir sobre gênero e corpo na poética afrodescendente, os quais aparecem quase sempre na constituição das identidades brasileiras mediadas por poetas negras, como por Lubi Prates (2019) na sua obra “um corpo negro”. A poeta em questão traz o racismo vivenciado em situações cotidianas, o qual transita entre a ancestralidade e o silenciamento da voz do negro. Foi analisada, nos versos dos poemas “condição: imigrante” e “hasta aqui, hasta llegar a mi”, a corporificação de memórias individuais e coletivas em um espaço de autorrepresentação.</p>Deivide Almeida ÁvilaOzana Sacramento
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2024-10-282024-10-281726270O cotidiano vivido e não vivido na poesia de Bruna Beber e Jeanne Callegari
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<p>O cotidiano sempre foi um tema recorrente na poesia, mas na contemporaneidade ele ressurge renovado, associado à memória tanto do vivido quanto do não vivido. Esse processo permite que, em meio às questões triviais, lancem-se questões existenciais, manifestando o sublime no ordinário. A partir das obras <em>Rua da padaria </em>(Beber, 2013) e <em>Miolos Frescos</em> (Callegari, 2015), observa-se que o cotidiano é reconfigurado por meio da memória, tornando-se uma forma de (re)criação da ocasião desejada pelo sujeito lírico. Nessas produções, o eu reflete no outro, possibilitando que, no particular, se encontre o universal. Esta pesquisa analisa uma seleção de poemas dessas obras, com o objetivo de examinar como as poetas Beber e Callegari retratam o cotidiano, conferindo-lhe um viés lírico-objetivo, onde a poesia se volta para as coisas do mundo. Com base em um estudo bibliográfico e analítico, buscamos compreender de que maneira o cotidiano é abordado na poesia contemporânea brasileira a partir dos anos 2000.</p>Sofia Lorie CoimbraAna Érica Reis da Silva Kühn
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2024-10-282024-10-281727186