https://revistas.unipam.edu.br/index.php/revistaalpha/issue/feedRevista Alpha2025-12-08T13:13:37-03:00Geovane Fernandes Caixeta[email protected]Open Journal Systems<p style="text-align: justify;">A Revista Alpha é uma revista semestral, interdisciplinar, com avaliação de pares, publicada online pelos cursos de História, Letras e Pedagogia do Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM). O escopo da Revista Alpha é publicar artigos científicos e ensaios inéditos de reconhecida qualidade acadêmica, bem como entrevistas e resenhas de obras recentemente publicadas, escritas por pesquisadores nacionais e estrangeiros.</p>https://revistas.unipam.edu.br/index.php/revistaalpha/article/view/5471Visões impressionistas 2025-01-03T17:28:33-03:00Anselmo Peres Alós[email protected]<p>O presente artigo tem a intenção de discutir alguns dos pontos fundamentais no que diz respeito a dois dos mais importantes pintores expressionistas europeus: Edgar Munch e Egon Schiele. Simultaneamente, também são apresentadas algumas das principais características da estética expressionista em diálogo com o contexto histórico do movimento.</p>2025-12-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista Alphahttps://revistas.unipam.edu.br/index.php/revistaalpha/article/view/5646Entre silêncio e narrativa2025-10-04T10:23:21-03:00Lara Passini Vaz-Tostes[email protected]<p>O presente artigo analisa a obra Ensaio sobre o cansaço de Peter Handke (1989), buscando compreender como o autor transforma a experiência aparentemente banal do cansaço em um fenômeno existencial e narrativo fundamental. Longe de ser apenas uma ausência de forças, o cansaço aparece como condição reveladora da relação entre sujeito, linguagem e mundo. A partir da descrição dos “quatro modos de relação” apresentados por Handke, o texto dialoga com a teoria da narrativa de Paul Ricoeur (Tempo e Narrativa) e com a ética da alteridade de Emmanuel Levinas (Totalidade e Infinito), mostrando como o cansaço pode se tornar um espaço de suspensão da linguagem, mas também de abertura silenciosa para o outro e para uma nova configuração de sentido. Defende-se que o cansaço, na perspectiva de Handke, é um estado originário que possibilita tanto uma narrativa sem palavras quanto uma ética da escuta.</p>2025-12-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista Alphahttps://revistas.unipam.edu.br/index.php/revistaalpha/article/view/5639Poema em linha recta2025-09-28T17:27:03-03:00Giovana Victória Fernandes Mascarenhas[email protected]<p>O presente ensaio analisa o <em>Poema em linha recta</em>, de Álvaro de Campos, heterônimo de Fernando Pessoa, com o objetivo de demonstrar a atemporalidade da obra. A análise parte dos aspectos estruturais e dos efeitos de sentido do poema, focando na antítese central entre o eu lírico, que expõe suas falhas e vilezas, e os "outros", retratados como perfeitos e vitoriosos. Argumenta-se que a crítica à cultura de aparências, construída por meio da ironia e do exagero, é o elemento-chave para a relevância contínua do poema. O ensaio estabelece um diálogo entre a angústia do eu lírico e a sociedade contemporânea, marcada pela aceleração da vida e pela idealização projetada nas redes sociais, que intensificam o adoecimento mental. Conclui-se que a obra de Campos permanece essencial por confrontar a negação da vulnerabilidade humana, um traço que atravessa gerações e se intensifica na Era Digital. </p>2025-12-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista Alphahttps://revistas.unipam.edu.br/index.php/revistaalpha/article/view/5638Poppies in July2025-09-26T15:20:17-03:00José Ignacio Ribeiro Marinho[email protected]<p><em>Poppies in July</em> (Papoulas em Julho) é um dos poemas escritos por Sylvia Plath (1932-1963), publicado no livro <em>Ariel</em>. A autora norte-americana insere-se no contexto modernista, vinculada ao movimento confessional, ao lado de escritores como Anne Sexton e Robert Lowell. Inicialmente, este estudo apresenta considerações sobre a produção literária estadunidense das décadas de 1950 e 1960, período em que se consolida o confessionalismo. Em seguida, realiza-se a análise estética e temática do poema <em>Papoulas em Julho</em>, com foco nas marcas confessionais nele presentes. Para sustentar a discussão, foram mobilizadas pesquisas de Hervot (2013), Tavares Júnior (2011), entre outros, que abordam o confessionalismo e a obra de Sylvia Plath. O poema revela uma confissão da poeta sobre a dor provocada pela traição e separação, evidenciando suas fragilidades em um movimento de fuga e evasão da realidade.</p>2025-12-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista Alphahttps://revistas.unipam.edu.br/index.php/revistaalpha/article/view/5624Análisis Modelo CASEL para el Desarrollo de las Habilidades Socioemocionales en el Aula2025-07-04T00:58:45-03:00Luz Bety Díaz Subieta[email protected]John Deiby Quintero Martinez[email protected]<p>Como resultado de un proceso de formación en la Maestría en Educación de la Corporación Universitaria Minuto de Dios – UNIMINUTO, se desarrolla un proyecto de investigación enfocado en evaluar el impacto de la gestión de aula en el fortalecimiento de las habilidades socioemocionales a partir de la gestión de proyectos micro - curriculares implementados en diferentes contextos institucionales en el territorio colombiano. Para esto se tuvo en cuenta el modelo CASEL (<em>Collaborative for Academic, Social and Emotional Learning),</em> que propone 5 componentes: autoconciencia, autogestión, toma de decisiones responsables, habilidades para relacionarse, conciencia social. Dicho modelo facilitó el fortalecimiento de las habilidades socioemocionales a partir de la gestión de proyectos micro - curriculares implementados en instituciones educativas de: Bogotá – Institución 1, Institución 2; Medellín – Institución 3. Estas instituciones son de carácter privado. La metodología se desarrolló desde un enfoque mixto que permitió evidenciar la multiplicidad de factores que intervienen, desde el método cualitativo se realizaron entrevistas y grupos focales, mientras que en lo cuantitativo se aplicó una prueba estandarizada. Entre los principales hallazgos, se encontró que el género femenino posee mayores habilidades socioemocionales en todos los componentes evaluados, ya que el género masculino culturalmente no ha tenido las mismas oportunidades de expresar tan abiertamente sus emociones puesto que ha debido asumir roles asociados a ser proveedores y protectores del hogar. De otra parte, se evidenció que los docentes desde su labor formativa, contribuyen a generar espacios de fortalecimiento de las habilidades socio emocionales en los estudiantes, implementando proyectos que generan entornos de aprendizaje que promueven inteligencias inter e intra personales, desde áreas artísticas, académicas, sociales y deportivas.</p>2025-12-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista Alphahttps://revistas.unipam.edu.br/index.php/revistaalpha/article/view/5643Metodologias ativas2025-10-01T15:27:11-03:00Girlene Firmina Diniz[email protected]Renato José Fernandes[email protected]Jaqueline Freitas da Silva[email protected]<p>Este artigo trata de uma temática de tendência do século atual: metodologias ativas. Tem como objetivo apresentar algumas metodologias ativas que podem ser incorporadas às metodologias de ensino para melhor aproveitamento e aprendizagem dos estudantes. Para isso, realizou-se um estudo bibliográfico, utilizando a abordagem qualitativa do tipo bibliográfica para explorar os conceitos de metodologias ativas, analisar suas vantagens e desafios e destacar a sua importância na educação contemporânea. As fontes foram livros e artigos de periódicos, que permitiram produzir uma reflexão sobre a origem das metodologias ativas ao longo do tempo, definições e possibilidades. Os resultados apontaram que as metodologias ativas influenciam nas maneiras de organizar o currículo, na concepção de ensinar e de aprender, constituindo uma proposta metodológica inovadora e buscando preparar os alunos para um mundo complexo e em constante evolução. Nesse contexto, o professor é o mediador do conhecimento e utiliza diversas metodologias de ensino para promover a aprendizagem significativa. Diante disso, este estudo reforça a necessidade de uma mudança de perspectiva, em que a sala de aula se torne um ambiente dinâmico e colaborativo, focado no desenvolvimento integral do aluno.</p>2025-12-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista Alphahttps://revistas.unipam.edu.br/index.php/revistaalpha/article/view/5701Os processos criminais como fontes históricas 2025-12-05T10:44:34-03:00Júlio César Franco[email protected]<p>Este artigo propõe uma reflexão sobre o uso dos processos criminais como fontes historiográficas, abordando suas possibilidades e limitações no contexto da História Social e do Pós-estruturalismo. A partir de uma análise crítica de um processo criminal ocorrido em 1966 na Comarca de Mallet (PR), que envolve violência doméstica, a pesquisa explora como esses documentos podem revelar as relações de poder presentes na sociedade da época. Utilizando a metodologia cartográfica proposta por Deleuze (2013), são observados os diagramas e dispositivos sociais que estruturam a violência, como a “masculinidade”, a “honra” e a “virilidade”, destacando o papel de instituições como a família, a escola, o álcool, a polícia e o judiciário na formação dessas relações. O estudo discute como a “masculinidade” se manifesta como uma máquina abstrata, agenciada por diversos dispositivos sociais, e como os processos criminais podem refletir e reproduzir valores e discursos estabelecidos. Além disso, a pesquisa reconhece que, embora os processos criminais forneçam insights valiosos, seu uso exige uma análise cuidadosa, considerando as limitações dessa abordagem. A partir dessa reflexão, o artigo destaca a importância de repensar os métodos historiográficos tradicionais, propondo o uso das fontes jurídicas como uma ferramenta para compreender as dinâmicas sociais e o poder, desafiando a visão estática da história e ampliando as possibilidades interpretativas dos historiadores. Em suma, o trabalho sugere que a história, ao ser analisada sob a ótica do devir e das relações de forças, permite novas formas de conhecer e questionar a realidade social.</p>2025-12-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista Alphahttps://revistas.unipam.edu.br/index.php/revistaalpha/article/view/5668História, Medicina e Saúde Pública2025-11-04T10:29:10-03:00Renata Aparecida Sousa[email protected]Lilia Beatriz Oliveira[email protected]<p>História e Medicina, embora sejam áreas do conhecimento distintas, são interdependentes para a compreensão da história da sociedade. A História da Medicina, campo dedicado à análise histórica das práticas médicas, possibilita conhecer as formas como determinado povo, em um contexto distinto, cuidou de suas enfermidades. Nesse sentido, o presente artigo tem como objetivo investigar os impactos das modernizações nas práticas médicas e na saúde pública para a população de Patos de Minas e região, ocorridas entre 1930 e 1950. Por meio de uma análise qualitativa baseada em revisão integrativa e em pesquisa documental, foi possível constatar que, de fato, ocorreram avanços na medicina local e que eles foram impulsionados pelo interesse e pela necessidade do desenvolvimento científico. Como resultado, a população de Patos de Minas e da região foi grandemente beneficiada, na medida em que se ampliou o acesso a melhores tratamentos e aos cuidados de saúde de qualidade.</p>2025-12-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista Alphahttps://revistas.unipam.edu.br/index.php/revistaalpha/article/view/5702As três ecologias2025-12-05T10:46:46-03:00Anselmo Peres Alós[email protected]<p>Félix Guattari, psicanalista, filósofo e pensador político francês, é reconhecido por sua abordagem interdisciplinar, especialmente na interface entre subjetividade, política e meio ambiente. Em <em>As três ecologias</em> (publicado originalmente em francês, em 1989), ele propõe uma visão radicalmente inovadora sobre as crises ambientais, sociais e subjetivas que afetam o mundo contemporâneo. O livro defende a necessidade de um pensamento ecológico expandido, que ultrapasse a questão meramente ambiental e englobe a subjetividade humana e as relações sociais</p>2025-12-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista Alpha