Avaliação de parâmetros sanguíneos em touros submetidos a treino de rodeio
Palavras-chave:
bem-estar animal, cortisol sérico, glicoseResumo
O rodeio está adquirindo um destaque significativo, o que demanda uma atenção especial ao bem-estar dos animais envolvidos. Este estudo foi conduzido em uma fazenda localizada no município de Lagoa Formosa, MG, com o objetivo de analisar e avaliar os níveis de cortisol e glicose no sangue como indicadores de estresse em touros de rodeio. A pesquisa envolveu seis animais com idades entre 18 e 36 meses, dos quais foram coletadas amostras de sangue antes e após o treinamento de rodeio. As amostras foram analisadas no Centro Clínico Veterinário do Centro Universitário de Patos de Minas. A determinação dos níveis de glicose foi realizada por meio do método Enzimático-colorimétrico, enquanto a dosagem de cortisol foi efetuada por meio do método de Quimioluminescência. A fim de comparar os níveis séricos de cortisol e glicose antes e após o treino, os dados foram submetidos a uma análise de variância com um nível de significância de 5%. Além disso, uma análise estatística descritiva foi realizada para observar a frequência relativa das variações em cada touro. Os resultados indicaram que apenas um animal apresentou níveis de cortisol dentro dos valores de referência para a espécie antes e depois da montaria. Três animais tinham níveis de glicose dentro dos parâmetros de referência antes do treino, enquanto os outros três tiveram um aumento nos níveis de glicose antes e depois do treino. Os achados deste estudo sugerem que o treinamento de rodeio pode induzir ao estresse, uma vez que existe uma relação comprovada entre estresse e alterações nos níveis de glicose e cortisol. Portanto, é necessário adotar medidas de cuidado adicionais em situações estressantes para garantir o bem-estar dos animais.