Revista do COMEIA
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<p style="text-align: justify;">A Revista do COMEIA é um periódico semestral resultante dos trabalhos apresentados no Congresso Mineiro de Inovações Agropecuárias (COMEIA), promovido pelos cursos de Agronomia, Medicina Veterinária e Zootecnia do Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM). O COMEIA vem sendo realizado anualmente pelos referidos cursos desde 2008, como forma de incentivar a pesquisa científica e o aprimoramento das técnicas empregadas na agropecuária. Dessa forma a Revista do COMEIA, fundada em 2018, tem por finalidade publicar semestralmente artigos das áreas contempladas pelo congresso, por meio de uma avaliação de seu comitê editorial, considerando os seguintes temas específicos: I. Agronegócio; II. Ciência do solo; III. Clínica e cirurgia de pequenos e grandes animais; IV. Engenharia rural; V. Genética, Reprodução e Melhoramento Animal; VI. Nutrição Animal; VII. Produção vegetal; VIII. Saúde e bem estar animal; IX. Tecnologia e inspeção de produtos de origem animal e X. Tecnologia pós-colheita</p>Centro Universitário de Patos de Minaspt-BRRevista do COMEIA2596-3260Efeito da aplicação de Bacillus aryabhattai no crescimento inicial do feijoeiro sob diferentes capacidades de campo
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<p>O estresse hídrico está entre os estresses abióticos mais destrutivos que aumentaram em intensidade nas últimas décadas, afetando a segurança alimentar mundial, pois ocasiona grandes perdas de produtividade. Pensando nas severas perdas que o estresse hídrico ocasiona no Brasil e no mundo, o uso de microrganismos com efeito mitigador da seca aplicado no campo formulado como um inoculante torna-se extremamente atrativo. Sabendo disso, o objetivo do trabalho foi avaliar o efeito da aplicação de <em>Bacillus aryabhattai</em> no tratamento de sementes para alívio dos efeitos do estresse hídrico no desenvolvimento vegetativo do feijoeiro (<em>Phaseolus vulgaris</em>). O delineamento utilizado foi em blocos casualizados, e os tratamentos foram dispostos em arranjo fatorial 2x3, sendo presença e ausência da bactéria e três capacidades de campo (30, 50 e 80%) com oito repetições. Os parâmetros avaliados foram altura, peso seco de folha (PSF), caule (PSC), parte aérea (PSPA), raiz (PSR) e área foliar (AF). Para os parâmetros altura de plantas e PSR, não houve interação entre os fatores, entretanto foi constatado efeito isolado da capacidade de campo (CC). Para as variáveis PSC, PSF, PSPA e AF, a interação foi significativa, entretanto a bactéria só foi capaz de promover crescimento em CC 80%, e o mesmo não foi observado para as CC 30 e 50%. A inoculação de <em>B. aryabhattai</em> em sementes de feijão foi capaz de promover crescimento quando o fornecimento de água foi normal (CC 80%), entretanto o mesmo efeito não foi observado quando fornecimento de água foi reduzido (CC 30 e 50%).</p>Saulo Lucas OliveiraJuliana Silva FerreiraMarcílio Henrique BrandãoAurelio Carneiro Soares MoreiraWalter Vieira da Cunha
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2021-05-172021-05-1721019Efeito do manganês como atenuador de estresse após aplicação de glifosato na cultura da soja
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<p>A soja vem se destacando na economia brasileira. É de extrema importância no mercado interno e externo. O presente trabalho teve como objetivo verificar o efeito da aplicação de manganês como atenuador do estresse causado pela aplicação de glifosato na cultura da soja. O experimento foi implantado na COOPADAP, no período de outubro de 2018 a fevereiro de 2019. Foi constituído por (T<sub>1</sub>- controle, T<sub>2</sub>- Mn 1,5 L ha<sup>-1</sup>, T<sub>3</sub>- Mn 2,0 L ha<sup>-1</sup>, T<sub>4</sub>- Mn 2,5 L ha<sup>-1</sup> e T<sub>5</sub>- Kellus<sup>® </sup>0,5 kg ha<sup>-1</sup>) e quatro repetições. O cultivar utilizada foi BMX Desafio RR. As variáveis analisadas foram proteína solúvel total, peróxido de hidrogênio (H<sub>2</sub>O<sub>2</sub>), superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT), peroxidase (POD), peroxidação lipídica (PL), índice SPAD e produtividade. Para proteína solúvel total, o T<sub>5</sub> se sobressaiu em relação ao controle, com incremento de 42,17%. Para o teor de H<sub>2</sub>O<sub>2</sub>, houve redução de 35,9 % do T<sub>2</sub> em relação ao controle. Na atividade de SOD, o maior aumento foi verificado no tratamento T<sub>2</sub>, com incremento de 29,55%. Para CAT, houve redução de 65,55% no T<sub>4</sub>. Na atividade de POD, apenas o T<sub>5</sub> foi inferior ao controle, com redução de 32,73%. No teor de PL, o T<sub>2</sub> apresentou redução de 4,48% quando comparado ao controle. Em relação ao índice SPAD, não houve diferença estatística. O maior incremento em produtividade foi verificado no T<sub>3</sub>, com ganho de 7,64 sacas ha<sup>-1</sup>. Concluiu-se que o indicado é Mn 1,5 L ha<sup>-1</sup>, por proporcionar os melhores resultados após a aplicação de glifosato.</p>Henrique Carneiro SantosSângela Lorrany Lima CamergosSaulo de Andrade JomaaDulcélio Henrique LanaMarina Rodrigues dos ReisLuís Henrique Soares
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2021-05-172021-05-1722035Influência de fatores ambientais na germinação de Bidens pilosa
https://revistas.unipam.edu.br/index.php/revistadocomeia/article/view/1677
<p>O picão-preto (<em>Bidens pilosa</em>) é considerado uma das plantas daninhas mais infestantes em culturas, presente em mais de 40 países. Assim, entender os fatores ambientais na germinação do picão-preto é importante para possibilitar manejos adequados. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de fatores ambientais na germinação do picão-preto. Foram conduzidos três experimentos para avaliar os efeitos de diferentes fatores ambientais na germinação, sendo eles: luz (0/24, 8/16, 12/12, 16/8, 24/0 horas, regimes de luz/escuridão), pH (4, 5, 6, 7, 8, e 9) e estresse osmótico (0, - 0,1, -0,3, -0,6, -0,9 MPa). Utilizou-se de delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições. Os dados foram submetidos à análise de variância. Foi adotada a estatística descritiva com barras de desvio padrão para os experimentos de pH e potencial osmótico. Para o experimento de luminosidade, as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. A maior taxa de germinação (68%) foi obtida no regime de fotoperíodo de 12/12 horas, ao passo que a menor (20%) foi no regime de total escuridão. A faixa de pH de 4 a 9 possibilitou a germinação das sementes de picão-preto. No estresse hídrico, a germinação das sementes foi sensível ao potencial osmótico, sendo inibida a partir da concentração de −0.6MPa. Concluiu-se que o picão-preto é uma espécie fotoblástica neutra, germina em condições de solos ácidos e neutros (pH 4 a 9) e é sensível a condições de estresse hídrico (superior a -0,6 MPa) na germinação.</p>Maria Clara Dornelas CardosoMaria Tereza Barbosa SilvaDaniela Leite de SouzaBruno Soares de CarvalhoGabriella Daier de Oliveira Pessoa Carneiro
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2021-05-172021-05-1723646Investigação do flebotomíneo Lutzomya longipalpis em área urbana do município de Patos de Minas (MG)
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<p class="Default" style="text-align: justify;">A leishmaniose visceral é uma doença de grande importância social e econômica, e fatores como falta de saneamento básico e acúmulo de matéria orgânica nas residências são determinantes para a presença do vetor. Sua transmissão ocorre pela picada do flebotomíneo <em>Lutzomyia longipalpis</em>. Objetivou-se com este estudo a investigação da população de flebotomíneos do gênero <em>Lutzomya</em> sp. na área urbana do município de Patos de Minas (MG). As coletas foram realizadas com o uso de armadilhas CDC (Center on Disease Control), que em português quer dizer central no controle de doenças, as quais foram posicionadas na região peridomicíliar das residências. Os bairros foram selecionados mediante o critério de notificação de cães sororreagentes para leishmaniose e áreas de risco de acordo com dados da Secretaria de Vigilância Epidemiológica do município. Sendo assim, oito bairros foram selecionados e 16 residências receberam as armadilhas, as quais foram colocadas entre dezesseis e dezoito horas e retiradas no dia seguinte no período entre seis e nove horas da manhã. As armadilhas foram colocadas duas vezes em cada residência com intervalo de dois dias. Um levantamento epidemiológico foi realizado em cada uma das residências visitadas, a fim de estabelecer os principais fatores de risco para a presença do vetor. Foram capturados 91 insetos, sendo eles subdivididos em 4 ordens: díptero (79,12%), hemíptero (3,29%), hymenoptera (3,29%) e lepidóptero (4,39%). Na ordem díptero, identificaram-se 9 insetos da família <em>Psychodidae</em>, a qual também pertence aos flebotomíneos, porém nenhum do gênero <em>Lutzomyia </em>sp. Concluiu-se que a ausência de <em>Lutzomyia longipalpis</em> na área urbana do município de Patos de Minas (MG) é de grande importância para a população local, uma vez que não ocorre transmissão da leishmaniose sem a presença do vetor.</p>Larissa Cristina de SousaFabiana Maria Andrade BrittoNadia Grandi BombonatoMariana Assunção de Souza
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2021-05-172021-05-1724754Uso de laser como modalidade fisioterápica no tratamento de osteoartrite de tarso de equino
https://revistas.unipam.edu.br/index.php/revistadocomeia/article/view/1544
<p>O presente estudo é um relato de caso, de um equino da raça Quarto de Milha, fêmea, de 2 anos de idade, com cerca de 350 kg, atendido no Centro Clínico Veterinário do Centro Universitário de Patos de Minas (CCV), com a queixa de claudicação no membro pélvico direito. Inicialmente, foi utilizada, como anti-inflamatório não esteroidal, a fenilbutazona, associada com omeprazol para proteção gástrica, em conjunto com compressa quente seguida de ducha fria na articulação afetada. Após 60 dias, como não foi seguida a recomendação de repouso, o animal apresentou novamente os mesmos sintomas. Com isso se estabeleceu o tratamento com a terapia a LASER (Laserpulse Diamond Line, Ibramed®), utilizando a probe de 904 nm, potência de 70W pico, na frequência de 5Hz por cm2, por 15 segundos no modo pulsar, por toda a área articular do jarrete, uma vez ao dia, por 21 dias. Houve redução do volume articular visível à inspeção com esse tratamento, bem como redução da claudicação nos exames dinâmicos. A radiação do LASER atua nas mitocôndrias celulares aumentando a respiração celular e a mitose, acelerando a regeneração da cartilagem articular pela proliferação de condrócitos, diminuindo o edema e reduzindo a dor proporcionada pela melhora da circulação local, conforme evidenciado no presente relato.</p>Caroline Ferreira de LimaFabiana Maria Andrade BrittoIolanda Gea KassemJean Carlo de Brito FilhoPriscila Fernandes dos SantosAna Luísa Soares de Miranda
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2021-05-172021-05-1725563Soroepidemiologia da leptospirose canina no municípo de Patos de Minas (MG)
https://revistas.unipam.edu.br/index.php/revistadocomeia/article/view/1556
<p>A leptospirose canina é uma doença infectocontagiosa causada por bactérias do gênero <em>Leptospira</em>. As espécies de <em>Leptospira</em> possuem diversos sorovares que se diferenciam devido às suas características antigênicas. Objetivou-se com este estudo avaliar a ocorrência da leptospirose canina e os principais fatores de risco associados à doença no município de Patos de Minas (MG). Foram colhidas 138 amostras de soro sanguíneo de cães domiciliados de ambos os sexos e de variadas idades e raças. Para o estabelecimento dos principais fatores de risco, foi aplicado um questionário epidemiológico aos proprietários dos animais, para avaliar os fatores raça, idade, presença de roedores, acesso à rua, vacinação, presença de açudes e contato com outros animais. As amostras de soro sanguíneo foram avaliadas por meio do teste de Soroaglutinação Microscópica (MAT) com uma coleção de 24 antígenos vivos. Dentre as 138 amostras avaliadas, nove (6,5%) foram reagentes. Os sorovares de maior frequência foram Castellonis, seguido de Butembo, Grippotyphosa e Tarassovi. Quanto aos fatores de risco analisados no questionário epidemiológico, nenhum foi considerado como de significância estatística. Concluiu-se que 6,5% dos cães do município de Patos de Minas apresentaram-se reativos ao exame de Soroaglutinação Microscópica, sendo essa frequência baixa comparada a outras regiões do Brasil, provavelmente devido à estação do ano (inverno) em que as amostras foram coletadas.</p>Karina Alves BiancaBreno Gonçalves da Silva ViniciusMariana de Souza Assunção
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2021-05-172021-05-1726475Efeito do posicionamento do creep feeding no desempenho de leitões na fase de maternidade
https://revistas.unipam.edu.br/index.php/revistadocomeia/article/view/1566
<p>O sucesso de uma criação de suínos pode ser influenciado pelo correto manejo na maternidade. Pensando nisso, a dieta <em>creep feeding </em>passou a ser usada para uniformização da leitegada e para que os animais se adaptem a nova alimentação que será introduzida precocemente visando ao melhor peso ao desmame. Ainda não foi definida a localização mais adequada para aumentar o consumo. Visto isso, a aplicação do experimento tem o objetivo de avaliar o efeito do posicionamento do <em>creep feeding </em>no consumo e consequente desempenho dos leitões ao desmame. Foram utilizadas quatro matrizes e suas leitegadas, totalizando 44 leitões. Todos os animais foram pesados individualmente ao nascimento e devidamente identificados. O experimento aplicou dois tratamentos de acordo com a posição do <em>creep feeding</em> (T1 - escamoteador, T2 - atrás do comedouro da porca). Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado (DIC), e os resultados submetidos ao teste t (LSD), utilizando-se do programa computacional SISVAR a 5% de probabilidade. Ao nascimento e ao desmame, todos os leitões foram pesados individualmente assim como as sobras de ração de cada baia. Não foi observado efeito entre os tratamentos para ganho de peso e conversão alimentar no momento do desmame, porém, se compararmos, o peso ao nascer e o peso de desmame dos animais das baias em que o comedouro era posicionado atrás do comedouro da porca, nota-se que a diferença de peso que era observada ao nascimento foi praticamente sanada, porém só esse fato não comprova a eficiência desse posicionamento para o ganho de peso final.</p>Thayrine Tamara Sousa dos ReisCristiovane Silva JúniorLuiz Fernando Rocha Botelho
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2021-05-172021-05-1727685Regulagem de bebedouros e comedouros para frangos de corte na fase inicial
https://revistas.unipam.edu.br/index.php/revistadocomeia/article/view/1535
<p>O Brasil ocupa posição de destaque no cenário mundial. Tecnologia, melhoramento de linhagens e manejo contribuem para esse cenário. Um dos manejos indicados é a regulagem de bebedouros e comedouros à altura do dorso das aves, visando à melhoria no desempenho animal. Objetivou-se avaliar o efeito da regulagem de altura de bebedouros e comedouros no desempenho de frangos de corte na fase inicial de criação. O experimento foi conduzido na Escola Agrícola situada na cidade de Patos de Minas (MG) e teve a duração de 21 dias. Foram utilizados 240 pintos de um dia, mistos, alojados em um galpão dividido internamente em 20 unidades experimentais. Foi utilizado um DIC dividido em dois tratamentos que consistiam em: regulagem de altura de bebedouros e comedouros e sem regulagem de bebedouros e comedouros. Semanalmente, as aves e as ofertas de ração eram pesadas e avaliadas as seguintes características: ganho de peso, consumo de ração e conversão alimentar. Os dados foram analisados por meio do programa SISVAR ao nível de 5% de probabilidade. Os resultados obtidos mostraram que não houve diferenças entre os tratamentos para o desempenho aos 14 dias de idade. Entretanto, verificou-se menor conversão alimentar e maior ganho de peso para as aves que tiveram regulagem de bebedouros e comedouros aos 21 dias de idade. Concluiu-se que, independentemente do tratamento realizado, as aves consomem a mesma quantidade de ração. Porém, as aves de lotes onde foi realizada a regulagem de bebedouros e comedouros tiveram maior ganho de peso e melhor conversão alimentar.</p>Diego Antônio Junior SilvaLuiz Fernando Rocha Botelho
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2021-05-172021-05-1728694Contagem de bactérias totais e leveduras presentes no soro fermento de queijos minas artesanais produzidos na região de Coromandel (MG)
https://revistas.unipam.edu.br/index.php/revistadocomeia/article/view/1505
<p>O queijo Minas artesanal é produzido a partir do leite cru com adição do fermento endógeno denominado “pingo”, que é resultado da fermentação natural do soro, formado em sua maioria por bactérias láticas e leveduras. Essa microbiota é responsável por manter o processo fermentativo e por dar sabor e aroma aos queijos. O presente estudo teve como objetivo realizar a contagem de bactérias láticas e leveduras presentes no soro fermento, ou “pingo”, produzido na região de Coromandel (MG). Este estudo foi realizado com amostras de pingo coletadas em dez (10) fazendas localizadas na região de Coromandel. As amostras foram analisadas no laboratório de Microbiologia do Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM). Nos resultados, foram observados baixa contagem de bactérias láticas (<10<sup>6</sup>UFC/g) e alta contagem de leveduras (>10<sup>5</sup> UFG/g) na maioria das amostras. Pôde-se concluir que os “pingos” analisados não apresentaram uma microbiota de qualidade, sugerindo falhas nas boas práticas durante a produção dos queijos e presença de microrganismos.</p>Luana Cristina Félix de OliveiraRossana Pierangeli Godinho SilvaDeusa Helena Gonçalves MachadoMaria Clara Grossi Andrade
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2021-05-172021-05-17295103Silagens de capim-elefante produzidas após diferentes tempos de emurchecimento
https://revistas.unipam.edu.br/index.php/revistadocomeia/article/view/1546
<p>O capim-elefante pode ser ensilado, no entanto, quando ensilado no momento ideal, apresenta alto teor de umidade, podendo prejudicar a fermentação da massa ensilada no silo. Diante disso, o trabalho foi realizado com objetivo de avaliar a qualidade bromatológica de silagens de capim-elefante produzidas logo após a colheita ou com 6, 12 e 36 horas de emurchecimento, em um delineamento experimental inteiramente casualizado (DIC), com cinco repetições. Foram avaliados, os teores de matéria seca (MS), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA), lignina (LIG) e pH. Os tempos de emurchecimento aumentaram de forma linear os teores de MS e LIG das silagens, os quais variaram de 24,5 a 35,8% de MS e 6,2 a 8,8% de LIG. As demais variáveis não foram influenciadas pelos tempos de emurchecimento e apresentaram valores variando entre 12,19 a 12,99% de PB, 62,06 a 64,45% de FDN, 41,34 a 43,82% de FDA e valores de pH entre 4,00 e 4,39. A desidratação manual de forrageiras se justifica para pequenas propriedades, e o emurchecimento é uma técnica eficiente para aumentar o teor de matéria seca das plantas e propiciar silagens de boa qualidade.</p>José Salvino Rosa NetoHélio Henrique VilelaNadia Grandi BombonatoWalber de Oliveira RabeloRonan Magalhães de Souza
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2021-05-172021-05-172104112