A dívida dos sentidos nas sociedades primitivas

O egoísmo como motor do processo de transição

Autores

  • Leonardo Eggres Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Palavras-chave:

Egito, primeiras sociedades, Nietzsche, egoísmo

Resumo

A partir da análise da perspectiva de Nietzsche sobre o egoísmo inerente ao ser, contida no livro “Humano, demasiado humano”, postula-se este trabalho, inserindo algumas concepções filosóficas nas lacunas fragmentadas da história, referente ao processo de transição caracterizado pela modificação das sociedades primitivas para a constituição dos primeiros Estados, como o Egito. Nesse contexto, também ocorre uma mudança crucial ao desencadeamento dos fatos, que atinge o alicerce central dessas organizações primitivas: a religião. Portanto, é fundamental também analisar a “Dívida do Sentido” e as implicações da mesma na sociedade e na constituição dos Estados, posto que, é por intermédio da sua deturpação – ligada à perspectiva de egoísmo do filósofo Nietzsche – que a sujeição moral igualitária dos indivíduos às divindades vai transformar-se em uma relação com um intermediador, alguém que vai interpor-se entre a divindade e o povo, como por exemplo, a figura do Faraó no Egito Antigo.

Biografia do Autor

Leonardo Eggres, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Graduando de História da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

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Publicado

2018-10-15

Edição

Seção

Artigos