A questão do tempo para Marcel Proust

reflexões sobre tempo, subjetividade e duração

Autores

  • Maykon dos Santos Marinho Universidade Federal da Bahia (UFBA)
  • Luciana Araújo dos Reis Universidade Federal da Bahia (UFBA)

Palavras-chave:

tempo, memória, duração, subjetividade

Resumo

Atualmente, somos prisioneiros do tempo contado em minutos, horas, dias, meses, anos. Estamos habituados a seguir calendários e agendas sem questionarmos o tempo. Deste modo, adotamos e manifestamos uma vivência cronológica do tempo, tendo o tempo como algo que flui lenta ou aceleradamente. Assim, o presente trabalho teve como objetivo refletir sobre o tempo proustiano e o rompimento da temporalidade enquanto sucessão linear. Para tanto, esse estudo apresenta as análises de Marcel Proust, presente na obra em busca do tempo perdido. A percepção do tempo na obra de Proust transcende o tempo social e cronológico, colocando-o numa escala subjetiva que recorre a experiências vividas para compreender as sensações do presente. Portanto, o assunto principal da obra é o Tempo. Não um tempo exterior, linear e homogêneo, mas um tempo duração, qualitativo e vivido.

Biografia do Autor

Maykon dos Santos Marinho, Universidade Federal da Bahia (UFBA)

Graduado em Enfermagem pela Universidade Federal da Bahia. Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Memória: Linguagem e Sociedade- PPGMLS/UESB. Bolsista em nível de mestrado acadêmico pela CAPES

Luciana Araújo dos Reis, Universidade Federal da Bahia (UFBA)

Pós-Doutora em Saúde Pública pelo Instituto de saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia/UFBA. Doutora em Ciências da Saúde (UFRN). Professora Adjunta da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB). Professora Titular e Gerente de Cursos FAINOR

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Publicado

2018-10-15

Edição

Seção

Artigos