A influência da afetividade na inclusão escolar

Autores

  • Déborah Cristina Ferreira Santos Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Liliane Regina Moisés Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Lucélia Rodrigues dos Reis Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Edite da Glória Amorim Guimarães Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

afetividade, inclusão, aprendizagem, escola

Resumo

O presente artigo teve como finalidade compreender a influência da afetividade no contexto da inclusão escolar e como esta deve ser trabalhada de forma a contribuir no processo de ensino-aprendizagem de alunos com Necessidades Educativas Especiais. A pesquisa também objetivou analisar a relação professor/aluno dentro da sala de aula, compreender a importância que o professor atribui ao afeto no processo de ensino-aprendizagem e verificar as atitudes adotadas pelo professor para que a afetividade contribua nesse processo. A problematização deste estudo consistiu no questionamento: qual a influência da afetividade na inclusão escolar? Nesse sentido, a concepção levantada para essa questão foi a de que a afetividade tem papel facilitador no processo de ensino-aprendizagem e na inclusão, porém, na maioria das vezes, o professor preocupa-se mais com os conteúdos a serem ensinados e se esquece de incluir o afeto em sua prática pedagógica. Para o desenvolvimento deste estudo, foram realizadas pesquisas bibliográficas e de campo. A pesquisa bibliográfica foi embasada nas concepções dos teóricos Wallon, Vygotsky e Piaget e a pesquisa de campo foi realizada por meio de observação de aula e de aplicação de questionários às professoras das salas em que foi feita a observação, que possuíam alunos com Necessidades Educativas Especiais, de uma escola pública de Patos de Minas. Ao término desta pesquisa, concluiu-se que o papel do docente no processo inclusivo, de reconhecer a importância das manifestações emocionais dos alunos e de explorá-las no grupo envolvido, é essencial no processo ensino-aprendizagem. Observou-se que existem professores que fazem a diferença, que acreditam que o afeto é a base norteadora em um processo de inclusão e no desenvolvimento cognitivo do aluno. No entanto, a prática focada apenas nos conteúdos a serem ensinados ainda é predominante nas escolas.

Biografia do Autor

Déborah Cristina Ferreira Santos, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Aluna do 5º período do curso de Pedagogia do Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Liliane Regina Moisés, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Aluna do 5º período do curso de Pedagogia do Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Lucélia Rodrigues dos Reis, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Aluna do 5º período do curso de Pedagogia do Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Edite da Glória Amorim Guimarães, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Professora orientadora (UNIPAM)

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Publicado

2018-10-15

Edição

Seção

Artigos