Anarcoveganismo

os animais e a revolução

Autores

  • Vitor Hugo de Araujo Rosa Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Marcos Antônio Caixeta Rassi Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

anarquismo, vegetarianismo, veganismo

Resumo

Este artigo demonstra a ligação histórica, teórica e prática entre o anarquismo e o movimento por direitos dos animais não humanos. O anarquismo é uma corrente socialista nascida no século XIX que defende, além da destruição das classes sociais e do sistema capitalista, a destruição do Estado e a construção de um sistema de sociedade baseado na autogestão e no federalismo. Sua história pode ser estudada a partir da análise da “teoria das cinco ondas”, de Schmidt. O veganismo é um movimento que defende a extensão dos direitos básicos dos seres humanos aos demais animais. O surgimento do termo vegan se deu em 1944, na Inglaterra, onde foi criada a The Vegan Society. Podemos dividir o veganismo em três correntes principais: abolicionista, pragmática/estratégica e interseccional/política/popular. Levando em conta o caráter anti-hierárquico do anarquismo, podemos estabelecer uma relação deste com o especismo, prática que hierarquiza os seres vivos colocando os seres humanos na posição de dominantes. Da mesma forma, quando levamos em conta a vertente vegana interseccional, traçamos um paralelo do veganismo com outras lutas sociais, que batalham contra as diversas opressões da sociedade, assim como faz o anarquismo.

Biografia do Autor

Vitor Hugo de Araujo Rosa, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Graduado em História e Pós-graduado em Filosofia (UNIPAM). Professor da rede pública estadual de Minas Gerais

Marcos Antônio Caixeta Rassi, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Professor orientador

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Publicado

2021-12-23

Edição

Seção

Artigos