Uma outra via para Cyro dos Anjos
Resumo
Desde a publicação de O amanuense Belmiro, em 1937, a crítica literária apresentou Cyro dos Anjos como um escritor intimista. Por conta dessa classificação, o escritor mineiro ficou por décadas relegado a essa visão unilateral. A fim de mostrar que o autor não era, absolutamente, alienado aos problemas do seu tempo, este artigo tem como objetivo discutir o seu substrato histórico, a partir da figura do fracassado, “herói” por excelência do romance dos anos 30, segundo observara Mário de Andrade no ensaio “Elegia de Abril”.