Estudos comparados sobre os padrões formais do fluxo de consciência em A barca dos homens
Resumo
À luz da teoria desenvolvida pelo crítico norte-americano Robert Humphrey sobre o fluxo de consciência na literatura, estudam-se os padrões formais – que têm a função de dar ordem às descrições caóticas das psiques das personagens – atuantes efetivamente em A barca dos homens (1961) de Autran Dourado. Utilizam-se, metodologicamente, comparações com obras de autores proeminentes da literatura mundial representantes desse tipo de ficção como James Joyce, William Faulkner, Clarice Lispector, entre outros; comentários tecidos pelo próprio escritor a respeito de seu(s) romance(s); e fontes primárias coletadas em entrevista exclusiva. O objetivo da presente pesquisa é entender o funcionamento das classes formais empregadas nos romances em fluxo de consciência e analisá-las via abordagens comparativas na obra-prima do brilhante escritor mineiro.