Januário e o discurso do não-ser

uma leitura de Os sinos da agonia, de Autran Dourado

Autores

  • Izabel Cristina Souza Jiménez Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)

Resumo

O romance Os sinos da agonia, de Autran Dourado, pautado pela polifonia, apresenta diversas vozes históricas e sociais, a saber: a do mestiço bastardo, a da mulher, a do mazombo ilustrado, a do potentado e a do negro. No entanto, neste trabalho analisar-se-á somente o discurso do mestiço bastardo, ou seja, a personagem Januário. Os pressupostos teóricos para a leitura que aqui se propõe vêm da concepção bakhtiniana de dialogismo e suas variantes como pluriestilismo, plurilingüismo e plurivocalidade, discutidas na obra Questões de literatura e de estética: a teoria do romance (1993), especificamente no capítulo “o discurso no romance”.

Biografia do Autor

Izabel Cristina Souza Jiménez, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)

Professora Adjunta da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Campus de Marechal Cândido Rondon

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Publicado

2018-12-06

Edição

Seção

Artigos