Agatha Christie por Clarice Lispector

tradução, cultura e identidade

Autores

  • Nícea Helena Nogueira Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (CES/JF)

Resumo

A tradução redefine a autoria na literatura e cria identidades receptivas à diferença cultural. A domesticação da tradução, ou seja, as mudanças semânticas que ocorrem nos textos originais ao serem traduzidos, prática que pode provocar a perda de elementos culturais implícitos na obra original, é o conceito que embasa este estudo analítico da tradução do romance Curtain (1975), de Agatha Christie, feita por Clarice Lispector, sob o título Cai o pano (1976). Sendo que a tradução literária trata de orientar todos seus esforços para o texto original, ou seja, o autor, o ambiente e sua época, observa-se como o processo de domesticação foi desenvolvido pela romancista brasileira e quais valores culturais e sociais estão embutidos na sua tradução dessa história policial da escritora inglesa.

Biografia do Autor

Nícea Helena Nogueira, Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (CES/JF)

Doutora em Letras pela UNESP, e pós-doutoranda em Ciência da Literatura pela UFRJ. Professora do Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora

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Publicado

2018-12-06

Edição

Seção

Artigos