O império otomano nos degraus do ensino

Autores

  • Bianca Melyna Filgueira Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Resumo

A tomada de Constantinopla pelos turcos otomanos em 1453 tornou-se um marco não só na história como na historiografia. Por algum tempo, historiadores utilizaram este acontecimento como um verdadeiro divortium aquarium entre duas épocas, as convencionalmente chamadas Idade Média e Idade Moderna. Hoje, sob novas diretrizes, os profissionais da área têm buscado tratar a história de um modo mais encadeado, menos estanque, em que periodizações arbitrárias procuram ser evitadas. Todavia, no ensino não-acadêmico, ainda é bastante comum a reprodução de uma história factual, pautada em um método acrítico, lacunoso, que torna dificultosa ao indivíduo a construção do conhecimento. Neste artigo, busco identificar tais lacunas no ensino não-acadêmico especificamente no tema Império Otomano, através da análise de livros didáticos, confrontando com o que é – ou deveria ser – ensinado no âmbito acadêmico, bem como apresentar, em alguma medida, soluções para esta questão.

Biografia do Autor

Bianca Melyna Filgueira, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Acadêmica do 8.º semestre do curso de História e bolsista do Laboratório de História e Arte (LABHARTE)

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Publicado

2018-12-06

Edição

Seção

Artigos