A árvore e os frutos

um estudo comparativo entre Os frutos da terra, de André Gide, e O guardador de rebanhos, de Alberto Caeiro

Autores

  • Alexandre Lúcio Sobrinho Universidade Braz Cubas (UBC)

Palavras-chave:

André Gide (1869-1951), Fernando Pessoa (1888-1935), Friedrich Nietzsche (1844-1900)

Resumo

André Gide foi autor de frases célebre, tais como “É a gratidão de meu coração que me faz inventar Deus continuamente”, a maioria delas inclusa em seus livros Os Frutos da Terra (1897) e Os Novos Frutos (1935). O primeiro livro é uma coletânea de frases, pensamentos e cenas idílicas, que têm o propósito de incitar no leitor o amor à vida, como religião, como celebração. Nosso propósito é analisar os pontos de contato entre essas obras de Gide, frequentemente conhecidas só pelo nome de Os Frutos da Terra, e o poema de Alberto Caeiro, “O Guardador de Rebanhos”. Essa investigação exporá algumas das fontes comuns em ambos os autores, tais como a filosofia de Nietzsche, a poesia de Lucrécio, a influência do ambiente helenístico, pastoril, e a poesia, afinal, de Walt Whitman. Concluímos que ambos os livros têm o objetivo de formar discípulos de uma nova religião, chamada vitalismo, por alguns, e de contemplação, por outros, dependendo de quanto se adira ao ocidentalismo de Gide ou ao orientalismo de Caeiro.

Biografia do Autor

Alexandre Lúcio Sobrinho, Universidade Braz Cubas (UBC)

Mestre pela Unesp/Assis, professor da UBC – Universidade Braz Cubas

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Publicado

2018-12-06

Edição

Seção

Artigos