Vozes estilhaçadas

representações urbanas no conto “Volte outro dia”, de Marcelino Freire

Autores

  • Luciana Brandão Leal Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)

Palavras-chave:

contemporaneidade, encenação, enunciação, Marcelino Freire, performance

Resumo

Este ensaio pretende analisar as vozes estilhaçadas e as representações urbanas enunciadas em “Volte outro dia”, conto publicado no livro Angu de Sangue, de Marcelino Freire. Considerando que a constituição da subjetividade acontece por meio da linguagem, o que pressupõe a existência e a relação com o outro, pretende-se investigar o processo de enunciação e interação verbal entre as personagens. Para Bakhtin (1981), o exercício discursivo é uma prática social, uma vez que a “palavra se dirige a alguém”. Portanto, o processo enunciativo requer a presença de um sujeito e um interlocutor, relação mediada pelo ato da fala, que institui o espaço da intersubjetividade. Serão analisadas também as figurações de tempo e espaço nas quais a narrativa está encenada. O tempo e o espaço representam condições fulcrais para cognição, percepção e ação no mundo, alheios aos quais não há qualquer descrição ou realização da vida.

Biografia do Autor

Luciana Brandão Leal, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)

Mestranda em Literaturas de Língua Portuguesa pela PUC-Minas. Bolsista CAPES II. Integrante do Grupo de Pesquisas GEPOM

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Publicado

2018-12-06

Edição

Seção

Artigos