Os espaços da memória

seguindo os rastros e reminiscências de Helena Morley e Maria Helena Cardoso

Autores

  • Luciana Brandão Leal Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)

Palavras-chave:

autobiografia, diário, escrita de si, literatura feminina

Resumo

Este artigo apresenta uma análise de duas das mais sonoras e líricas obras do memorialismo feminino brasileiro: Minha Vida de Menina (1942) e Por Onde Andou Meu Coração (1964). As autoras destas obras privilegiam o relato das minúcias da infância, enfatizando o universo que as circunda, a religiosidade, as tradições familiares, as relações humanas. O sonho, a fantasia e o idealismo permeiam, além do universo narrativo, a realidade experimentada por Helena Morley e Maria Helena Cardoso. A autobiografia pressupõe um pacto de referencialidade, uma vez que o ator da enunciação é também o ator do enunciado. Esta análise se ampara na conceituação de Philippe Lejeune, Walter Benjamin, Ecléa Bosi, Seligmann-Silva e outros.

Biografia do Autor

Luciana Brandão Leal, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)

Mestre em Letras/Literaturas de Língua Portuguesa pela PUC Minas. Professora de Língua Portuguesa e suas literaturas. Integra os grupos de pesquisa “GEPOM, Poesia e Modernidade na América Latina” e “A educação estética do homem: o texto literário e a formação humanística”

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Publicado

2018-12-06

Edição

Seção

Artigos