Clarissa e a representação de modernidade

Autores

  • Anna Carolina Legroski Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Palavras-chave:

Erico Verissimo, modernidade, literatura e sociedade

Resumo

O processo de modernização dos modos de produção inaugurado pela Segunda Revolução Industrial representou uma ruptura no modo de vida dos homens por ele afetados, causando o que Berman (2007) classificou como “turbilhão” moderno. Em 1933, o primeiro romance de Erico Verissimo, Clarissa, lança uma representação desse turbilhão a partir de sua metáfora nas relações entre os personagens pensionistas de dona Eufrasina. Nesse ambiente, surgem a personagem título, que dá vida à dicotomia entre a cidade modernizada e o campo anterior a esse processo, e o personagem observador, Amaro, que denuncia essa dicotomia e esse turbilhão moderno.

Biografia do Autor

Anna Carolina Legroski, Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Graduada em Letras-Francês pela UFPR, mestre em Traduction Littéraire et Édition Critique pela Lumière Lyon 2, e graduanda em Letras – Português pela UFPR

Downloads

Publicado

2018-12-06

Edição

Seção

Artigos