Missa como hipergênero textual

Autores

  • Maria Cecília Oliveira Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Geovane Fernandes Caixeta Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

missa, hipergênero, multimodalidade, semiótica

Resumo

A missa, ou Celebração Eucarística, é um evento típico de interação face a face e envolve vários gêneros. O conjunto de gêneros ritualizados na missa forma um macroenunciado ordenado e articulado. Nesse sentido, este estudo tem como objetivo identificar as restrições (condições) que permitem afirmar que a missa é um hipergênero textual. Para esse propósito, apoia-se teoricamente em Cechinato (2002), Cuttaz (1961), Rouet (1981), Bakhtin (2010 [1952-3]), Bazerman (2009), Bonini (2004; 2011), Dionísio (2008),  Maingueneau (2008; 2006; 2004), Marcuschi (2008; 2005), entre outros. O hipergênero textual missa requer dos participantes obediência a regras sociais e religiosas. Esse hipergênero impõe aos participantes, fiéis e sacerdote, um padrão de comportamento que colabora para o reconhecimento de que a missa é uma atividade social e religiosa historicamente construída. Reconhecer a missa como um hipergênero textual é reconhecer nela uma multimodalidade constitutiva que deve ser compreendida como uma ocorrência semiótica.

Biografia do Autor

Maria Cecília Oliveira, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Graduada em Letras pelo Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Geovane Fernandes Caixeta, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Doutor em Estudos Linguísticos e Docente do Curso de Letras do Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

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Publicado

2019-08-13

Edição

Seção

Artigos