Do oral para o escrito na escola

uma proposta de atividade didática

Autores

  • José Olímpio de Magalhães Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
  • Ariádine Z. Sousa Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Palavras-chave:

oralidade, escrita, retextualização

Resumo

Nas produções escritas dos alunos de turmas regulares dos anos finais do Ensino Fundamental, para as aulas de Língua Portuguesa, é frequente a utilização de recursos informais da fala cotidiana nos textos que deveriam ser escritos de maneira mais formal (próximos à norma culta). Feita essa constatação, propusemos uma atividade didática em que os estudantes, a partir das próprias produções orais, pudessem descobrir os usos característicos da fala e como lidar com tais usos ao transformar a fala em escrita. Para orientar as atividades, foram propostos dois quadros: o primeiro orientava o modo como deveriam ser transcritos os textos orais, tal como foram produzidos; o segundo propunha uma classificação das características da produção oral que deveriam ser identificadas através de números e letras. Finalmente, os textos foram reescritos sem as marcas da fala, aproximando-se mais e mais de um uso escrito mais formal.

Biografia do Autor

José Olímpio de Magalhães, Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

Doutor pela Universidade de Montréal, Canadá. Professor na UFU e na UFMG

Ariádine Z. Sousa, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Mestre pelo PROFLETRAS/FALE/UFMG. Professora da Rede Pública de Ensino

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Publicado

2020-03-12

Edição

Seção

Artigos