O infinitivo pessoal no castelhano de Portugal

Autores

  • Antonio Luiz Gubert Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC)

Palavras-chave:

castelhano de Portugal, infinitivo flexionado, sociolinguística

Resumo

Este artigo tem como objetivo apresentar um dos fenômenos linguísticos que caracterizam o chamado “Castelhano de Portugal” – o uso infinitivo pessoal em textos em castelhano. Para tanto, serão apresentados dados coletados em textos de escritores bilíngues português/castelhano no tempo correspondente à monarquia dual (Portugal e Espanha sob governo do mesmo rei), ou seja, de 1580 e até 1640. Os resultados encontrados foram de apenas 16 ocorrências de infinitivo com marcação morfológica (1%), contra 1935 de infinitivo sem marcação (99%), em um corpus total de 1951 dados. O infinitivo flexionado, então, não é o melhor fenômeno linguístico para explicar o período do bilinguismo luso-castelhano, ao contrário do que se pensou antes do início da análise dos dados.

Biografia do Autor

Antonio Luiz Gubert, Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC)

Doutor em Letras. Professor no Instituto Federal de Santa Catarina

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Publicado

2021-12-08

Edição

Seção

Artigos