O roubo de Europa por Júpiter, de Ovídio

uma análise das metonímias na perspectiva da Linguística Cognitiva

Autores

  • Lucas Rocha Coelho Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Geovane Fernandes Caixeta Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

expressividade, metonímia, Modelo Cognitivo Idealizado

Resumo

Apresenta-se um trabalho acerca da metonímia como um processo cognitivo. Objetiva-se mostrar, a partir das ocorrências no poema O Roubo de Europa por Júpiter, de Ovídio, a riqueza expressiva das metonímias, tendo como background a sua operação dentro de um Modelo Cognitivo Idealizado (MCI). Este artigo compõe-se de três partes: a primeira, acerca da expressividade, baseia-se nos estudos de Martins (2008), Warren e Wellek (1949) e Tavares (1974); a segunda, acerca da visão cognitiva sobre a metonímia, baseia-se nos estudos de Santos (2012) e Rydning (2005), os quais empregam vários conceitos de Langacker e Lakoff, e, por fim, a terceira, que analisa as metonímias do poema à luz das duas primeiras partes. Após empregar os conceitos estudados nas duas primeiras partes na análise das metonímias do poema O Roubo de Europa por Júpiter, de Ovídio, conclui-se que a metonímia, por meio dos MCIs, não está restrita a uma função referencial, mas possibilita o surgimento de uma nova forma.

Biografia do Autor

Lucas Rocha Coelho, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Graduado em Letras

Geovane Fernandes Caixeta, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Professor orientador

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Publicado

2022-06-30

Edição

Seção

Artigos