Teorizações foucaultianas nas práticas escolares

Autores

  • Charles Arvelos Rocha Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Marcos Antônio Caixeta Rassi Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

relações de poder, práticas escolares, panóptico

Resumo

O francês Michel Foucault, em suas teorizações, não reivindicou uma nova teoria do poder, mas problematizou como o poder circula por meio de práticas discursivas e não discursivas na perspectiva de uma análise crítica genealógica das relações de poder. Foucault denomina as problematizações do corpo como um investimento político de “anatomia política” ou “mecânica de poder” – as diversas artimanhas e estratégias disciplinares que estão condicionadas pela relação de docilidade-utilidade. Ao recorrer ao Panóptico, proposto por Jeremy Bentham, Michel Foucault identifica o movimento inverso, resultante da sociedade disciplinar moderna. Nesse sentido, surgem novos agentes no cenário da vigilância como médico-juiz, professor-juiz e educador-juiz, que desindividualizam o poder que até então era destinado ao carrasco ou ao monarca, o soberano.

Biografia do Autor

Charles Arvelos Rocha, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Graduando de História

Marcos Antônio Caixeta Rassi, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Professor orientador

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Publicado

2022-12-19

Edição

Seção

Artigos