Memória, voz e olhar

a autorreflexão da poética espaçotemporal em “Solombra”, de Cecília Meireles

Autores

  • Stephanie Chantal Duarte Silva Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais - CEFET-MG

Palavras-chave:

espaço, tempo, Solombra, Cecília Meireles

Resumo

Este ensaio estuda como Cecília Meireles constrói sua poética por intermédio da relação espaço-tempo no livro Solombra (1963), com base em conceitos de espaço e de tempo na literatura e na poesia.A partir da leitura de alguns poemas, busca-se compreender de que modo o “eu lírico” enfrenta o tempo e a temporalidade, elaborando, diante da imaginação e da dor da perda (pela morte), uma memória de caráter melancólico. Assim, procurou-se mostrar que a construção dos versos em Solombra (1963) se realiza, nesse contexto, por meio da memória, da voz e do olhar do “eu lírico”, que conduz uma autorreflexão acerca de sua incompreensão quanto à própria presença no mundo.

Biografia do Autor

Stephanie Chantal Duarte Silva, Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais - CEFET-MG

Mestranda em Estudos de Linguagens

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Publicado

2025-07-11

Edição

Seção

Artigos