Acidentes na infância
principais medidas de urgência, emergência e prevenção
Palavras-chave:
prevenção de acidentes, famílias, criançasResumo
Os acidentes pediátricos estão entre as 15 principais causas de morte em menores de 5 anos, em particular entre crianças de 1 a 4 anos de idade, tornando-se um importante problema de saúde pública para as famílias e a sociedade. O objetivo deste artigo foi identificar as principais dúvidas das famílias de duas escolas particulares de Patos de Minas (MG) com crianças de 3 a 4 anos, sobre prevenção de acidentes e condutas em situações de urgência e emergência infantil. Trata-se de um estudo quantitativo descritivo transversal, e o método utilizado foi o de levantamento (survey) de dados relacionados ao conhecimento por parte dos pais em prevenção de acidentes na infância, que depois foram armazenados no SPSS. Foram obtidos 45 questionários respondidos no total. A respeito de quem cuida da criança, quem exerce mais esse papel é a mãe (89,9%). Quando perguntados se as crianças são supervisionadas por adultos, 80% disseram sim e 20% disseram na maioria das vezes. Quando perguntados sobre quem eles chamam ou procuram em caso de acidentes, em primeiro lugar é o hospital com 57,8%. Sobre qual número deve ser discado em caso de emergência, 55,6% escolheram o 192. Quando solicitados a marcar 3 acidentes pediátricos que eles supunham que fossem os mais alarmantes e que a prevenção e a capacitação se tornem mais necessárias, segundo a porcentagem dos casos, 84,4% escolheram sufocação e engasgamento, seguido de afogamentos com 71,1% e tendo empate entre queimaduras e quedas com 33,3%. Quando perguntados sobre quais acidentes o pré-escolar havia sofrido, 88% foram quedas, 28% cortes e perfurações, 16% sufocação e engasgamento e 8% queimaduras. Os pais conhecem mais sobre prevenção do que ação sobre os acidentes na infância, sendo necessário o preparo deles para que ações corretas sejam tomadas caso haja acidentes com seus filhos.