Frequência de lesões musculoesqueléticas em praticantes de crossfit

Autores

  • André Augusto Martins de Faria Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Danyane Simão Gomes Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

crossfit, lesões musculoesqueléticas, avaliação

Resumo

A quantidade de praticantes de crossfit vem aumentando consideravelmente e, com ela, os riscos de lesões musculoesqueléticas são também mais frequentes nesse esporte por envolver exercícios de alta intensidade. Objetivo: verificar a frequência de lesões musculoesqueléticas em praticantes de crossfit de uma academia localizada na cidade de Patos de Minas (MG). Material e métodos: foi realizado um estudo descritivo transversal, com amostra por conveniência e composta por 25 praticantes de crossfit. Foram aplicados um questionário sociodemográfico e o “Questionário de prontidão para esportes com foco nas lesões musculoesqueléticas” (MIR-Q). Após a coleta, foi realizada a estatística descritiva. Resultados: os praticantes apresentaram idade média de 25,6 anos; 29,7 meses de tempo de prática na modalidade crossfit. Quanto à presença de lesões musculoesqueléticas relacionadas à prática do crossfit, apenas 28% afirmaram ter apresentado. Dentre as articulações mais acometidas, o ombro (42,8%) foi mais frequente, e o cotovelo (14,3%) e o quadril (14,3%), as menos frequentes. Concluiu-se que houve uma baixa frequência de lesões musculoesqueléticas entre os praticantes de crossfit, sendo o ombro a articulação mais afetada. Diante dos resultados acima, pode-se considerar que o crossfit é uma modalidade esportiva que, apesar de exigir uma alta demanda corporal, apresentou baixo índice de lesões.

Biografia do Autor

André Augusto Martins de Faria, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Discente do curso de Fisioterapia

Danyane Simão Gomes, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Professora orientadora

Downloads

Publicado

2021-09-06