Frequência de lesões musculoesqueléticas em praticantes de crossfit
Palavras-chave:
crossfit, lesões musculoesqueléticas, avaliaçãoResumo
A quantidade de praticantes de crossfit vem aumentando consideravelmente e, com ela, os riscos de lesões musculoesqueléticas são também mais frequentes nesse esporte por envolver exercícios de alta intensidade. Objetivo: verificar a frequência de lesões musculoesqueléticas em praticantes de crossfit de uma academia localizada na cidade de Patos de Minas (MG). Material e métodos: foi realizado um estudo descritivo transversal, com amostra por conveniência e composta por 25 praticantes de crossfit. Foram aplicados um questionário sociodemográfico e o “Questionário de prontidão para esportes com foco nas lesões musculoesqueléticas” (MIR-Q). Após a coleta, foi realizada a estatística descritiva. Resultados: os praticantes apresentaram idade média de 25,6 anos; 29,7 meses de tempo de prática na modalidade crossfit. Quanto à presença de lesões musculoesqueléticas relacionadas à prática do crossfit, apenas 28% afirmaram ter apresentado. Dentre as articulações mais acometidas, o ombro (42,8%) foi mais frequente, e o cotovelo (14,3%) e o quadril (14,3%), as menos frequentes. Concluiu-se que houve uma baixa frequência de lesões musculoesqueléticas entre os praticantes de crossfit, sendo o ombro a articulação mais afetada. Diante dos resultados acima, pode-se considerar que o crossfit é uma modalidade esportiva que, apesar de exigir uma alta demanda corporal, apresentou baixo índice de lesões.