Avaliação da adesão à antibioticoprofilaxia e vacinação nos pacientes com doença falciforme do Núcleo Regional de Patos de Minas – HEMOMINAS
Palavras-chave:
doença falciforme, antibioticoprofilaxia, vacinaçãoResumo
Os pacientes com doença falciforme apresentam hemácias afoiçadas, o que leva a vaso‐oclusão e hipóxia. Os sintomas resultantes levam a complicações que, devido à imunossupressão, causam infecções. Assim sendo, o objetivo deste trabalho foi avaliar a adesão à antibioticoprofilaxia e vacinação nos pacientes com doença falciforme no Núcleo Regional de Patos de Minas (NRPMI) – HEMOMINAS, por meio da análise dos prontuários. Integraram o estudo 77 pacientes, de ambos os sexos e diversas faixas etárias, que tinham doença falciforme e estavam em tratamento no núcleo no período de agosto de 2009 a abril de 2010. Observou‐se que 61 (79%) pacientes não estavam em uso de antibiótico profilático, e 16 (21%) faziam uso do mesmo. Dentre os que estavam em uso todos os 16 se enquadram na faixa etária de 0 a 5 anos. Os outros 61 não utilizam a medicação, pois não se encaixam na faixa etária preconizada. A cobertura vacinal básica foi hepatite B (92% dos pacientes), febre amarela (84%), poliomielite e BCG (77%), DPT (67%), triviral (61%), sarampo (45%), dupla viral (21%), rotavírus e dupla adulto (17%), tetravalente (14%) e rubéola (4%). A cobertura vacinal especial foi hemófilos tipo B (70%), pneumocócica 23 (66%), influenza (54,5%), meningocócica C (48%), hepatite A (41,5%), pneumocócica 7 (34%), varicela (27%) e H1N1 (23%). Como forma de prestar uma assistência adequada a esses pacientes, os profissionais devem ter conhecimentos sobre a patologia para informarem sobre a importância da antibioticoprofilaxia e vacinação como forma de prevenção.