Tratamento da marcha de paciente com Paraparesia Espástica Tropical com mielopatia associada
relato de caso
Palavras-chave:
fisioterapia, HTLV-I, paraparesia espástica, reabilitaçãoResumo
A Paraparesia Espástica Tropical (PET) é uma complicação crônica e progressiva associada à infecção pelo vírus HTLV-I, e ocasiona um processo inflamatório medular, predominantemente em seus níveis caudal. Por haver pouca pesquisa relacionando a patologia e tratamento fisioterapêutico, o presente artigo teve o objetivo de avaliar a melhora da marcha com a utilização da técnica de facilitação neuromuscular propioceptivo (PNF) em uma paciente com diagnóstico de PET. Para seu desenvolvimento foram utilizados a escala de Tinetti e o podograma para realizar a análise qualitativa e quantitativa da marcha. Para observar se há significância do tratamento, utilizamos o teste T. Os nossos resultados mostraram que houve uma melhora na análise da marcha tanto na forma quantitativa quanto qualitativa (p<0,05). Dessa forma podemos concluir que a técnica de PNF pode melhorar o padrão da marcha de paciente com PET.