Orçamento participativo como instrumento de efetivação de políticas públicas e a realização da soberania popular

Autores

  • Enes Roberto Pessoa Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Gabriel Gomes Canedo Vieira de Magalhães Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

cidadania, iniciativa popular, orçamento público, direitos e garantias, Lei Orçamentária, democracia deliberativa

Resumo

O presente estudo aborda a necessidade de uma abordagem mais direta e eficaz por parte dos cidadãos na identificação das prioridades coletivas, visando uma alocação mais eficiente das políticas sociais. Surge, assim, a indagação sobre a efetividade na implementação de projetos e orçamentos públicos capazes de atender às diversas demandas da população. O atual modelo representativo evidencia descontentamentos entre os cidadãos brasileiros, uma vez que estes elegem representantes sem participar ativamente de debates e discussões para decidir sobre a alocação dos recursos públicos, a fim de satisfazer as necessidades das comunidades locais. Em contrapartida, a Constituição de 1988 estabelece objetivos de superação das desigualdades sociais por meio de uma democracia participativa e pluralista, marcada pela transparência e qualidade na implementação de políticas públicas. Diante desse cenário, o propósito desta pesquisa é promover uma reflexão sobre a importância da participação popular no planejamento e distribuição do orçamento público, delineando aspectos relevantes e divergentes sobre essa intervenção direta dos cidadãos, analisando os possíveis resultados positivos e propondo abordagens para sua efetiva execução, considerando a realidade social.

Biografia do Autor

Enes Roberto Pessoa, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Discente do curso de Direito

Gabriel Gomes Canedo Vieira de Magalhães, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Professor orientador

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Publicado

2023-12-15

Edição

Seção

Artigos