Pinga ou cachaça

o que implica a realização dessas variantes?

Autores

  • Dandara Ferreira Niz de Araújo Braga Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
  • Isabel Franco de Carvalho Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
  • Júlia Camila de Sousa Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Palavras-chave:

Sociolinguística variacionista, variação lexical, léxico, cachaça

Resumo

Este artigo foi baseado na realização de um trabalho de graduação do ano de 2017, sob a perspectiva da sociolinguística, sobre a variação lexical de itens linguísticos que referenciam a bebida destilada da cana. Nesse contexto, variantes como cachaça e pinga são, geralmente, usadas para designar o mesmo referente. Adaptando a metodologia da pesquisa de Labov (1972) sobre o uso do /r/ retroflexo no final de sílaba em lojas de departamento de Nova Iorque, visitamos bares da cidade de Belo Horizonte e realizamos breves entrevistas com os atendentes desses estabelecimentos. Buscamos averiguar a realização das variantes no contexto de venda de bebidas alcoólicas, considerando a diferença na estratificação social dos bares. Após a coleta em sessenta e nove bares, os resultados compartilhados neste texto mostraram que a variante cachaça é mais prestigiada do que a variante pinga, embora a primeira variante estivesse presente em quase todos os contextos averiguados.

Biografia do Autor

Dandara Ferreira Niz de Araújo Braga, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Licenciada em Letras (Português-Latim) pela Universidade Federal de Minas Gerais

Isabel Franco de Carvalho, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Bacharela em Letras (Linguística) pela Universidade Federal de Minas Gerais

Júlia Camila de Sousa, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Graduanda em Letras (Português) pela Universidade Federal de Minas Gerais

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Publicado

2021-04-27

Edição

Seção

Artigos