(In)convencionais

convergências e divergências entre os criadores e as criaturas de Mary Shelley e de Tim Burton

Autores

  • Josanille Glenda do Nascimento Ribeiro Centro Universitário UNIFIP
  • Francisco Edinaldo de Pontes Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)

Palavras-chave:

Frankenstein ou O Prometeu Moderno, Edward Mãos de Tesoura, criadores, criaturas, inconvencionais

Resumo

Esse artigo tem como objetivo fazer uma breve análise sobre os pontos convergentes e divergentes entre os criadores e as criaturas no romance gótico pré-vitoriano Frankenstein ou O Prometeu Moderno (2017 [1817]), de Mary Shelley e a obra cinematográfica Edward Mãos de Tesoura (1990), de Tim Burton. Para o embasamento teórico da nossa pesquisa, contamos, dentre outros, com as concepções de Barboza (2017), Carvalhal (2006), Clüver (2011), Culler (1999), Kristeva (2005), Plaza (2003), Rajewiski (2012), Santaella (2005), Santos (2015) e Stam (2006). Em conclusão, constatamos que, sob a perspectiva do não convencionalismo das criaturas, Tim Burton (1990) vem reforçar, em sua obra, o que Mary Shelley (1817) tentou transmitir para a sociedade no século XIX: por mais que estejamos em um corpo social com muitos avanços em termos tecnológicos, o ser humano continua reproduzindo pensamentos, ideias, discursos e ações retrógradas perante as muitas diferenças existentes entre os seres sociais.

Biografia do Autor

Josanille Glenda do Nascimento Ribeiro, Centro Universitário UNIFIP

Pós-Graduanda em Língua e Literatura Inglesa - PÓS-FIP

Francisco Edinaldo de Pontes, Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)

Mestrando em Literatura e Interculturalidade (MLI/PPGLI/UEPB), Campus I, Campina Grande – PB

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Publicado

2021-04-27

Edição

Seção

Artigos