Germinação e desenvolvimento inicial de sorgo submetido ao estresse salino
Palavras-chave:
plântulas, salinidade, Sorghum bicolor, tolerânciaResumo
Entre os desafios para os produtores de sorgo está o estresse salino, fator que pode limitar o crescimento e desenvolvimento de plantas, dificultando os processos de divisão e alongamento celular. Diante disso, objetivou-se com este estudo avaliar a tolerância à salinidade do sorgo a partir da porcentagem de germinação e do crescimento inicial de plântulas submetidas a quatro níveis de salinidade. O experimento foi conduzido no Laboratório e Núcleo de Pesquisa e Análise de Sementes, em agosto de 2019. Os tratamentos foram diferenciados pela testemunha (0 mmol) e quatro níveis de salinidade (40; 80; 160 e 240 mmol de NaCl), sendo distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, cada tratamento teve quatro repetições. Foram avaliados porcentagem de germinação, índice de velocidade de emergência, comprimento da parte aérea e volume de raiz. Os resultados foram submetidos à análise de variância a 5% de significância, e as médias foram ajustadas a modelos de regressão obtendo a equação matemática que melhor se ajustou aos dados obtidos no experimento. Em todas as concentrações utilizadas, a germinação ficou acima de 85%. Verificou-se que as concentrações acima de 80 mmol prejudicaram de forma significativa os demais parâmetros avaliados, sendo evidenciado principalmente no comprimento de parte aérea e no volume de raiz. Concluiu-se que os níveis de salinidade não interferiram no processo de germinação das sementes de sorgo. Quanto ao desenvolvimento de plântulas, aplicações superiores a 40 mmol são nocivas ao desenvolvimento da cultura.