Uso de micorrizas no crescimento do tomateiro cereja

Resumo

O grupo cereja faz parte dos tomates de mesa, cuja cultura foi introduzida no início da década de 90. Atualmente, está em crescente expansão no mercado, principalmente nos grandes centros urbanos, além de possuir boa adequação aos sistemas orgânicos de produção. Diante disso, é de suma importância pensar em estratégias que visem diminuir os custos, sem perdas de produção e qualidade. As micorrizas são associações entre determinados fungos com as raízes das plantas. A utilização de micorrizas surge como uma alternativa viável na produção do tomate, buscando um menor custo de produção. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a eficiência do fungo micorrízico Glomus intraradices no desenvolvimento da cultura do tomateiro, grupo cereja, cultivar Lili. O experimento foi realizado no período de 20/08/2021 a 29/10/2021, no município de Patos de Minas (MG). Utilizou-se do delineamento em blocos casualizados. Os tratamentos foram compostos por cinco doses do fungo Glomus intraradices contendo 2080 propágulos/grama (0, 5, 10, 15, 20 g/vaso) e quatro blocos, totalizando 20 parcelas, compostas por um vaso cada de 10L de substrato. Depois de 70 dias do transplante das mudas, foram avaliados produção por planta (g); altura da parte aérea (cm); comprimento das raízes (cm); massa seca de raiz (g) e parte aérea (g). Para as análises dos dados, foi utilizado o software estatístico SISVAR, submetidos à análise de variância a 5% de significância e as médias ajustadas aos modelos de regressão. Para as variáveis produção por planta e massa seca de parte aérea, verificou-se que não houve diferença significativa entre os tratamentos. Entre os parâmetros analisados, somente a altura de parte aérea se ajustou ao modelo cúbico. Concluiu-se que a utilização de Glomus intraradices no tomateiro cereja cv. Lili, incorporado no substrato das mudas, teve ganhos em altura de parte aérea nas condições em que o trabalho foi conduzido.