Aplicação foliar de potássio, fósforo e magnésio na fase reprodutiva da cultura de soja

Autores

  • Gustavo Cearence Moraes Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Luís Henrique Soares Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Dulcélio Henrique Lana Universidade Federal de Viçosa (UFV)
  • Ana Gabriela Nunes Pereira Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Matheus da Silva Cardoso Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

sinalizadores, translocação de sacarose, nutrientes via folha

Resumo

A fase decisiva para alta produtividade compreende o enchimento de grãos (R5) por ser um período de rápido acúmulo de matéria seca e nutrientes nos grãos. Objetivou-se no trabalho avaliar o efeito da aplicação foliar de fósforo (P), magnésio (Mg) e potássio (K) na fase reprodutiva em parâmetros bioquímicos, fenométricos e produtividade da cultura da soja. O experimento foi realizado no campus da COOPADAP no Rio Paranaíba (MG), juntamente com Laboratório NUFEP em Patos de Minas (MG), entre outubro de 2018 e fevereiro de 2019. Os tratamentos foram: T1: controle; T2: P (3,0 kg ha-1); T3: K (3,0 kg ha-1); T4: Mg (2,5 kg ha-1); T5: P+K (3,0+2,5kg ha-1); T6: P+Mg (3,0+2,5kg ha-1); T7: K+Mg (3,0+2,5 kg ha-1); T8: P+K+Mg (3,0+3,0+2,5 kg ha-1). O delineamento foi DBC, em esquema fatorial 8x2, com duas cultivares: C1; M6210 IPRO e C2; TMG 7063 IPRO com quatro repetições. Foram realizadas avaliações 15 dias após as aplicações de peroxidação lipídica (PL), invertase ácida (IA), °brix, massa seca de vagens (MSV), número de vagens (NV), massa de grãos e produtividade (PROD). Observando-se os resultados de (PL) na cultivar (C1), a maior redução foi visto no T6, já (C2) o T6 teve a maior redução. Analisando-se a atividade (IA) na (C1), o T4 foi superior aos demais tratamentos, enquanto na (C2) o T6 teve o maior acréscimo em relação ao controle. O °brix não apresentou diferença significativa entre os tratamentos e entre as cultivares. Em (NV) no estrato inferior, o T4 foi superior na (C1), embora na (C2) não houve diferença estatística, embora, avaliando estrato médio e superior nas duas cultivares, não houve diferença estatística. Finalmente, avaliando (MSV) no estrato médio, o T4 na (C1) proporcionou aumento, enquanto, na (C2) no T3 maior resposta, no estrato médio o T4 na (C1) teve maior incremento, já na (C2) o T8 teve maior respondível, por fim no estrato superior na (C1) o T6 apresentou aumento, na (C2) o T4 obteve o maior incremento. Em relação à produtividade, na (C1) o T8 sobressaiu, já na (C2) o T6 apresentou o maior ganho.

Biografia do Autor

Gustavo Cearence Moraes, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Discente de Agronomia

Luís Henrique Soares, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Engenheiro Agrônomo e Doutor em Fitotecnia

Dulcélio Henrique Lana, Universidade Federal de Viçosa (UFV)

Engenheiro Agrônomo

Ana Gabriela Nunes Pereira, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Discente de Agronomia

Matheus da Silva Cardoso, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Discente de Agronomia

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Publicado

2022-12-16

Edição

Seção

Artigos