Uso de farinha de carne e ossos e de farinha de sangue na adubação do milho
Palavras-chave:
fertilidade do solo, fósforo, nitrogênio, resíduos de frigorífico, sustentabilidadeResumo
Os fertilizantes minerais apresentam matéria-prima, cujas fontes são findáveis. Nesse sentido, o objetivo da pesquisa foi avaliar o uso de farinha de carne e ossos e de farinha de sangue como fontes de fósforo e nitrogênio, respectivamente, associado às adubações realizadas com ureia e supersimples na produção do milho. Para isso, utilizou-se o DBC, com quatro tratamentos e cinco repetições, os quais consistiram nas seguintes formas de adubação: 60 kg ha-1 de P2O5 (superfosfato simples) + 20 kg ha-1 de N (ureia) na semeadura + 80 kg ha-1 de N (ureia) em cobertura; 60 kg ha-1 de P2O5 (farinha de carne e ossos) na semeadura + 100 kg ha-1 de N (ureia) em cobertura; 60 kg ha-1 de P2O5 (superfosfato simples) na semeadura + 100 kg ha-1 de N (farinha de sangue) em cobertura; 60 kg ha-1 de P2O5 (farinha de carne e ossos) na semeadura + 100 kg ha-1 de N (farinha de sangue) em cobertura. Todos os tratamentos foram aplicados 50 kg ha-1 de K2O (cloreto de potássio). Aos 100 dias após o plantio, as variáveis analisadas foram altura de plantas, altura de inserção de espiga, massa de espiga, diâmetro do colmo, índice SPAD e os dados submetidos à análise de variância, e comparadas pelo teste Tukey a 5%. A altura de plantas foi influenciada pelos tratamentos 60 kg ha-1 de P2O5 (superfosfato simples) + 20 kg ha-1 de N (ureia) na semeadura + 80 kg ha-1 de N (ureia) em (P<0,05) e variou de 1,89 a 2,17 metros. As demais variáveis altura de inserção de espiga, massa de espiga, diâmetro do colmo e índice SPAD não foram influenciadas pelos tratamentos (P>0,05). A farinha de carne e ossos e a farinha de sangue são capazes de substituir a adubação mineral convencional para suprir a necessidade de fosforo e nitrogênio no milho.