Controle químico e biológico in vitro de mofo branco (Sclerotinia sclerotiorum)

Autores

  • Vitor Limirio Martins Pereira Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Lorena Oliveira de Sousa Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Lucas da Silva Mendes Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

antagonismo, compatibilidade, fluazinam, Trichoderma

Resumo

O mofo branco é uma doença que atinge diversas culturas e seu controle é dificultado devido aos escleródios que sobrevivem no solo por anos. O controle químico é o mais utilizado pelos produtores, porém o biológico pode servir como alternativa para redução da população do patógeno. O objetivo do presente estudo foi avaliar a eficiência do fungicida Fluazinam como manejo químico e diferentes estirpes de Trichoderma spp. como manejo biológico, para o controle de S. sclerotiorum através de manejo integrado, buscando maior eficiência para a inibição da doença. O experimento foi conduzido na empresa NOOA Ciência e Tecnologia Ltda. e o fungo Sclerotinia sclerotiorum foi obtido da coleção da empresa. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado com seis tratamentos, sendo eles: T1 – controle, T2 – Trichoderma asperellum, T3 - Trichoderma strigosum (AMS1830), T4 - Trichoderma harzianum (CBMAI), T5 Trichoderma (1714) e T6 Fluazinam, com três repetições cada. Em 29 de maio de 2019, foram realizadas avaliações de cada estirpe de Trichoderma para o controle biológico do patógeno: teste de controle “in vitro”, teste de metabólitos voláteis, teste de mortalidade com fungicida. A análise estatística dos dados foi realizada pelo de teste Tukey a 5% de probabilidade. O resultado para o teste de controle in vitro (teste arena) mostrou que todas as estirpes utilizadas controlaram eficientemente a S. sclerotiorum. No teste de metabólitos voláteis, todas as espécies limitaram o crescimento do patógeno através dos gases liberados pelo antagonista, porém as espécies Trichoderma strigosum (AMS1830) e Trichoderma spp. (1714) foram mais eficientes, com inibição de 63,75% e 65,88% respectivamente. No teste de mortalidade com fungicida, ele se mostrou eficiente controlando 81% do patógeno. Sendo assim, os dois tipos de controles foram eficientes, mas, devido à não compatibilidade deles, recomenda-se a aplicação intercalada dos produtos para um melhor resultado. Concluiu-se que o controle químico da S. sclerotiorum por meio de Fluazinam é eficiente; as quatro estirpes de Trichoderma spp. controlaram o crescimento do patógeno.

Biografia do Autor

Vitor Limirio Martins Pereira, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Discente do curso de Agronomia

Lorena Oliveira de Sousa, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

M. Sc Agrônoma, Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM/ NOOA Ciência e Tecnologia Agrícola

Lucas da Silva Mendes, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

M. Sc Agrônomo, Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM

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Publicado

2022-05-06

Edição

Seção

Artigos