Fertilizantes fosfatados utilizados na semeadura da Brachiaria decumbens
Palavras-chave:
adubação, fósforo, perfilhoResumo
O experimento foi conduzido no período de março a junho de 2012, em Patos de Minas, MG, com objetivo de avaliar a utilização de diferentes fontes de fósforo sobre o desenvolvimento inicial da Brachiaria decumbens cv. Basilisk. Para isso, foram utilizados três tratamentos: ausência de adubação fosfatada na semeadura, adubação fosfatada utilizando 100 mg/dm3 de P2O5 nas formas de superfosfato triplo e superfosfato triplo polimerizado, em blocos completamente casualizados, com quatro repetições. A avalição do desenvolvimento inicial da braquiária foi realizada 60 dias após sua emergência e, para isso, avaliaram-se as seguintes características: comprimento e peso de perfilhos, comprimento de colmo, comprimento e massa seca de raízes, massa seca da parte aérea, número de folhas vivas e densidade populacional de perfilhos. Os dados foram submetidos à análise de variância e os resultados comparados pelo teste de Tukey a 5%. A densidade populacional de perfilhos (48 perfilhos/vaso), o peso de perfilho (0,68 gramas), o comprimento de perfilho (55,6 cm), o comprimento de colmo (22,2 cm) e o número de folhas vivas por perfilho (3,7) não foram influenciados (P>0,05) pelos tratamentos. No entanto, a massa seca da parte aérea e raízes foram maiores (P<0,05) nas plantas que receberam fósforo. Em relação ao comprimento das raízes, observaram-se valores mais elevados (56 cm) (P<0,05), utilizando-se o superfosfato triplo polimerizado. A adubação fosfatada na semeadura foi essencial para o desenvolvimento inicial de Brachiaria decumbens cv. Basilisk, especialmente para o sistema radicular.