Caracterização morfométrica de sementes, frutos e plântulas de Maytenus robusta

Autores

  • Silvia Sanielle Costa de Oliveira Instituto Federal Goiano (IFG)
  • Letícia Rodrigues Sousa Instituto Federal Goiano (IFG)
  • Cloemar Peixoto Cunha Filho Instituto Federal Goiano (IFG)
  • Vania Sardinha dos Santos Diniz Instituto Federal Goiano (IFG)
  • Sihélio Júlio Silva Cruz Instituto Federal Goiano (IFG)

Palavras-chave:

medição biométrica, embrião, morfologia

Resumo

Maytenus robusta (Celastracea) é conhecida popularmente como Espírito Santo, café-do-mato, cafezinho e coração-de-boi. É uma espécie arbustiva a arbórea, utilizada na medicina popular, assim como M. ilicifolia, para o tratamento de úlceras estomacais e estudos de sua farmacologia. Em decorrência da carência de estudos sobre Maytenus robusta, objetivou-se, com este trabalho, caracterizar morfometricamente frutos, sementes e plântulas de M. robusta. As sementes e os frutos foram extraídos manualmente, em seguida homogeneizados. O material vegetal foi identificação e as exsicatas depositadas no Herbário do IF Goiano campus Iporá. Foram selecionados, aleatoriamente, 50 frutos, sendo estes utilizados para descrição dos caracteres morfológicos. Para a caracterização biométrica, foram utilizadas amostras compostas por oito repetições de 100 sementes, sendo avaliados o comprimento, a largura, a espessura e o peso de mil sementes. A caracterização morfológica foi realizada após a imersão das sementes em água destilada por 24 horas para possibilitar os cortes longitudinal e transversal e, no estudo pós-seminal, foram observados, diariamente, os processos de crescimento das plântulas. Os frutos possuem, em média, 12,74 mm de comprimento, por 7,79 mm de largura, e as sementes possuem, em média, 9,79 mm de comprimento, por 7,43 mm de largura e 4,00 mm de espessura. O peso de mil sementes recém-colhidas foi, em média, 170g, correspondendo a 5.882,35 sementes por quilograma. Os frutos são do tipo cápsula deiscente expondo seu arilo esbranquiçado. O embrião é do tipo criptorradicular com dois cotilédones amplos, crasso, planos, com um minúsculo eixo hipocótilo-radícula, e a germinação hipógea com plântula do tipo criptocotiledonar.

Biografia do Autor

Silvia Sanielle Costa de Oliveira, Instituto Federal Goiano (IFG)

Professora do Instituto Federal Goiano, campus Iporá

Letícia Rodrigues Sousa, Instituto Federal Goiano (IFG)

Aluna do curso de Agronomia do Instituto Federal Goiano, campus Iporá - Bolsista PIBIC

Cloemar Peixoto Cunha Filho, Instituto Federal Goiano (IFG)

Aluno do curso de Agronomia do Instituto Federal Goiano, campus Iporá - Bolsista PIBIC

Vania Sardinha dos Santos Diniz, Instituto Federal Goiano (IFG)

Aluna do curso de Agronomia do Instituto Federal Goiano, campus Iporá - Bolsista PIBIC

Sihélio Júlio Silva Cruz, Instituto Federal Goiano (IFG)

Professor do Instituto Federal Goiano, campus Iporá

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Publicado

2018-10-11

Edição

Seção

Artigos