Reflexo produtivo em novilhos confinados vacinados preventivamente para doenças respiratórias

Autores

  • Mikael Neumann Universidade Estadual do Centro-oeste (UNICENTRO)
  • Egon Henrique Horst Universidade Estadual do Centro-oeste (UNICENTRO)
  • Diego Slompo Universidade Estadual do Centro-oeste (UNICENTRO)
  • Guilherme Fernando Mattos Leão Universidade Estadual de Maringá (UEM)
  • Bruno José Venancio Universidade Estadual do Centro-oeste (UNICENTRO)

Palavras-chave:

desempenho animal, IBR, imunidade, manejo sanitário, pneumonia

Resumo

O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito de uso preventivo de vacina contra doenças respiratórias bovinas sobre o desempenho produtivo de novilhos terminados em confinamento, utilizando delineamento experimental inteiramente casualizado, composto por dois tratamentos e 30 repetições, em que cada repetição correspondeu a um animal: T1 – animais não vacinados (controle) e T2 – animais vacinados. A vacina comercial utilizada foi composta de cepas bacterianas de Pasteurella haemolytica, Pasteurella multocida, Haemophylus somnus e os vírus herpevirus tipo I, BVD e PI3, e tem como característica ser uma vacina inativada com a finalidade de prevenir a rinotraqueite infecciosa (IBR), a diarreia viral bovina (BVD), a parainfluênza e a pneumonia em bovinos. O protocolo de uso da vacina foi composto por duas aplicações sequenciais, sendo a primeira dose aplicada na entrada dos animais no confinamento por via subcutânea e na dose de 5 ml animal-1, e a segunda dose de reforço aplicada 30 dias após a primeira, conforme indicação da empresa responsável pela comercialização do produto. O ganho de peso médio diário foi superior (P<0,05) para o grupo vacinado (1,320 contra 1,148 kg dia-1), o que permitiu que esse grupo de animais alcançasse o peso de abate mais cedo (105,5 contra 123,3 dias) comparativamente aos animais não previamente imunizados. Quanto à viabilidade econômica, os animais vacinados geraram maior lucro (1625,81 contra 1535,89 R$ animal-1) em relação ao grupo controle. O protocolo vacinal contra doenças respiratórias proporcionou melhor desempenho aos animais confinados, sem causar mudanças significativas no rendimento de carcaça ou espessura de gordura, gerando maior retorno econômico.

Biografia do Autor

Mikael Neumann, Universidade Estadual do Centro-oeste (UNICENTRO)

Engenheiro Agrônomo, Dr., Pesquisador do NUPRAN (Núcleo de Produção Animal), Professor do Curso de Pós Graduação em Agronomia e Ciências Veterinárias da UNICENTRO – Rua Simeão Camargo Varela de Sá, 03, 85.040-080, Centro de Ciências Agrárias e Ambientais da Universidade Estadual do Centro-Oeste, Guarapuava, PR

Egon Henrique Horst, Universidade Estadual do Centro-oeste (UNICENTRO)

Médico Veterinário, Mestrando do Curso de Pós-Graduação em Agronomia da UNICENTRO

Diego Slompo, Universidade Estadual do Centro-oeste (UNICENTRO)

Graduando do curso de Medicina Veterinária da UNICENTRO

Guilherme Fernando Mattos Leão, Universidade Estadual de Maringá (UEM)

Médico Veterinário, Mestrando em Zootecnia da UEM

Bruno José Venancio, Universidade Estadual do Centro-oeste (UNICENTRO)

Graduando do Curso de Medicina Veterinária da UNICENTRO

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Publicado

2018-10-11

Edição

Seção

Artigos