Resposta fisiológica de mudas de café à aplicação foliar de estrobilurina-piraclostrobina e silício

Autores

  • João Paulo Júnior Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Evandro Binotto Fagan Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Louranne Tavares Corrêa Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Jérssica Nogueira Soares Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Isabella Sabrina Pereira Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Leidyanne Godinho Silva Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

Coffea arabica, fungicida, efeito fisiológico, análise de crescimento

Resumo

O experimento foi conduzido em viveiro de maio de 2008 a janeiro de 2009 com o objetivo de avaliar respostas fisiológicas de mudas de café Catuaí Vermelho 144 à aplicação da estrobilurina piraclostrobina. O delineamento adotado foi o de blocos ao acaso com sete tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram: testemunha (T1), piraclostrobina+metiram (T2), piraclostrobina+metiram + silício (T3), piraclostrobina (T4), piraclostrobina + silício (T5), piraclostrobina+ metiram + boscalida (T6), hidróxido de cobre (T7). Foram realizadas avaliações fenométricas de massa seca e taxa de crescimento de plantas. A massa seca de caule, folhas e raiz aumentou significativamente após o terceiro par de folhas para os tratamentos que receberam aplicação da estrobilurina piraclostrobina, contribuindo para o aumento da matéria seca total nestes tratamentos. Nestes tratamentos também se observou o aumento da área foliar a partir do terceiro par de folhas, onde se verifica um acréscimo superior a 25% nos tratamentos com a estrobilurina em relação à testemunha, e de 15% em relação ao hidróxido de cobre. Novamente a aplicação da piraclostrobina favoreceu as plantas na sua intensidade de cor verde (índice SPAD), o que representa, consequentemente, aumento nos teores de clorofila total foliar. As avaliações de taxa de crescimento absoluto e taxa de crescimento relativo mostram que a estrobilurina piraclostrobina incrementou a massa seca nos tratamentos, principalmente após o terceiro par de folhas. Também se observa que a taxa de assimilação líquida foi 18% maior em relação ao hidróxido de cobre, e 30% maior em relação à testemunha, sugerindo uma maior capacidade fotossintética. Porém as análises de área foliar específica demonstram que apesar do maior crescimento e desenvolvimento, as folhas perderam em espessura para os tratamentos com a estrobilurina piraclostrobina. A partir destes resultados conclui-se que a estrobilurina piraclostrobina atua na fisiologia da planta de café, permitindo um maior crescimento e desenvolvimento da muda.

Biografia do Autor

João Paulo Júnior, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Engenheiro Agrônomo pelo Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM), MG

Evandro Binotto Fagan, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Professor do Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM), MG

Louranne Tavares Corrêa, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Alunas do curso de Agronomia do Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM), MG

Jérssica Nogueira Soares, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Engenheiro Agrônomo pelo Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM), MG

Isabella Sabrina Pereira, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Alunas do curso de Agronomia do Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM), MG

Leidyanne Godinho Silva, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Aluna do curso de Engenharia Ambiental do Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM), MG

Downloads

Publicado

2018-10-11

Edição

Seção

Artigos