Efeito do fosfito de potássio sobre fungos fitopatogênicos do feijoeiro
Palavras-chave:
Colletotrichum lindemuthianum, Fusarium oxysporum, Pseudocercospora griseola, Sclerotinia sclerotiorum, controle alternativoResumo
O feijoeiro (Phaseolos vulgaris L.) é uma das principais culturas no Brasil e seu cultivo está sujeito a uma série de perdas causadas por pragas e doenças que afetam diretamente a produção. Dentre as principais doenças do feijoeiro destacam-se a antracnose, a murcha de Fusarium, a mancha angular e o mofo branco. Objetivou-se avaliar o efeito de diferentes concentrações de fosfito de potássio sobre o crescimento micelial e esporulação dos fungos (Colletotrichum lindemuthianum, Pseudocercospora griseola, Fusarium oxysporum, Sclerotinia sclerotiorum). Os ensaios foram conduzidos in vitro e os tratamentos constaram de diferentes concentrações de fosfito: 0; 0,0625; 0,125; 0,25 e 0,5 µL mL-1. O delineamento experimental adotado foi inteiramente utilizando esquema fatorial 5x5+1. Para os fungos C. lindemuthianum, P. griseola, S. sclerotiorum foi mensurado o crescimento micelial, enquanto para F. oxysporum f.sp. phaseoli foi mensurada sua esporulação. Foi verificada ação inibitória do fosfito de potássio sobre C. lindemuthianum e F. oxysporum f.sp. phaseoli, reduzindo significativamente o crescimento micelial e a esporulação dos respectivos patógenos. Pseucercospora griseola e Sclerotinia sclerotiorum não foram sensíveis ao fosfito de potássio, nas doses testadas. O fosfito de potássio possui ação direta de inibição do crescimento micelial de Colletotrichum lindemuthianum e da esporulação de Fusarium oxysporum f.sp. phaseoli.