Captura de fêmeas da broca-do-café com utilização de armadilhas PET

Autores

  • Rafaela Camila Bomtempo Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Walter Vieira da Cunha Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

atrativos voláteis, cafeicultura, controle populacional, pragas

Resumo

A cafeicultura representa uma importante fonte de renda para a economia brasileira, proporcionando benefícios diretos e indiretos à população. No entanto, a produção de café é ameaçada por diversas pragas, sendo a broca-do-café (Hypothenemus hampei) a principal, responsável por perdas expressivas na qualidade e quantidade de grãos. Entre as ferramentas de monitoramento populacional, as armadilhas PET contendo atrativos voláteis têm apresentado resultados promissores. Assim, este trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência de diferentes modelos de armadilhas PET na captura de adultos de H. hampei. O experimento foi conduzido na Fazenda Aragão, em Patos de Minas (MG), em delineamento em blocos casualizados, em esquema fatorial 3x3, com nove tratamentos e cinco repetições. Foram testados os modelos IAPAR, GENEB 1 e GENEB 3.1, com e sem atrativos (etanol + metanol + café torrado) e com e sem difusores. As avaliações foram realizadas semanalmente durante quatro meses, consistindo na contagem do número de brocas capturadas em cada armadilha no laboratório. Foram coletados também dados de temperatura, umidade e pluviosidade ao longo do período. Por fim, os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e à comparação de médias pelo teste de Tukey, com nível de significância de 5%. Os resultados demonstraram que a presença de atrativos aumentou significativamente a captura da praga, destacando-se os modelos GENEB 1 e GENEB 3.1, com médias superiores em relação ao modelo IAPAR. Além disso, verificou-se influência de variáveis climáticas, como umidade e pluviosidade, sobre os picos populacionais do inseto. Concluiu-se que armadilhas que continham atrativo capturaram 509% a mais de fêmeas de H. hampei, e os modelos GENEB 1 e GENEB 3.1, na captura, foram superiores estatisticamente ao modelo IAPAR.

Biografia do Autor

Rafaela Camila Bomtempo, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Discente de Agronomia

Walter Vieira da Cunha, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Professor orientador

Downloads

Publicado

2025-12-26

Edição

Seção

Artigos