O corpo do monstro na literatura de horror sobrenatural

Drácula, de Bram Stoker, e O Historiador, de Elizabeth Kostova

Autores

  • Larissa Oliveira Borges Universidade Estadual de Goiás (UEG)
  • Fernanda Surubi Fernandes Universidade Estadual de Goiás (UEG)

Palavras-chave:

discurso, corpo, sujeito, literatura

Resumo

Este estudo teve como objetivo analisar o funcionamento discursivo sobre o corpo do monstro e a noção de mortalidade/imortalidade materializada nas obras Drácula, de Bram Stoker, e O Historiador, de Elizabeth Kostova, numa relação entre a metáfora e a metonímia (LAGAZZI, 2013, 2014). Para isso, baseamos em conceitos da Análise de Discurso como discurso, memória, sujeito (ORLANDI, 2005, 2007, 2012) e corpo (COURTINE, 2011). Desse modo, o desejo da imortalidade constitui sentidos sobre o corpo do monstro, tomado aqui enquanto um objeto metonímico do desejo, constituído numa relação metafórica nos modos de dizer e significar o monstro, atravessado sempre pelo olhar do outro que diz sobre ele. Compreendemos que há uma projeção histórica e social que ressignifica a imagem do vampiro/monstro, retomando sentidos já dados como também os deslocando da imagem de vampiro convencional, questionando o modo como o corpo do monstro é significado na sociedade.

Biografia do Autor

Larissa Oliveira Borges, Universidade Estadual de Goiás (UEG)

Graduada em Letras - Português/Inglês da Universidade Estadual de Goiás - UEG/Unidade Universitária de Iporá. Bolsista de Iniciação Científica da UEG

Fernanda Surubi Fernandes, Universidade Estadual de Goiás (UEG)

Docente da Universidade Estadual de Goiás - UEG/Unidade Universitária de Iporá. Doutora em Linguística pela Universidade do Estado de Mato Grosso

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Publicado

2021-12-09

Edição

Seção

Artigos