A episteme do sapere e os movimentos sinápticos em um poema de Ana Martins Marques

Autores

  • Gustavo Castello Branco Kolliner Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET - MG)
  • Bruna Fontes Ferraz Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET - MG)

Palavras-chave:

Teoria Literária, epistemologia filosófica, neurolinguística

Resumo

O saber é a principal ferramenta do Homo s. sapiens – é aquilo que caracteriza esse ser biológico como espécie. Entretanto, o que o humano sabe? E como pode ser o sabor neurológico do saber? Este artigo buscará refletir sobre estas questões a partir do poema “O que eu sei”, da poetisa mineira Ana Martins Marques, que tem como evento poético a paradoxal e limitada sabedoria humana, representada por mecanismos linguísticos metafóricos e empíricos. Não obstante, na construção textual do poema, parece haver uma afinidade com as teorias neurolinguísticas sobre a formação dos pensamentos, em especial às observações de Luria (1976) e Hagoort (1997). Nas reflexões finais, Kant (2015), indiretamente, se faz presente neste poema de Ana Martins Marques.

Biografia do Autor

Gustavo Castello Branco Kolliner, Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET - MG)

Graduando em Letras

Bruna Fontes Ferraz, Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET - MG)

Professora orientadora

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Publicado

2021-07-06

Edição

Seção

Artigos