Objetificação e escrita

a quarentena de Alice rumo à subjetivação feminina

Autores

  • Ana Maria Soares Zukoski Universidade Estadual de Maringá (UEM)

Palavras-chave:

literatura de autoria feminina, subjetivação feminina, escrita, Maria Valéria Rezende

Resumo

O presente artigo tem por objetivo apresentar uma análise interpretativa acerca do romance Quarenta dias, publicado em 2014, pela autora brasileira contemporânea Maria Valéria Rezende. A obra nos apresenta como protagonista uma professora aposentada chamada Alice, que, após ser objetificada pela filha, por conta de sua idade, empreende uma jornada linguística em busca de suas identidades e de sua subjetividade, utilizando-se, para isso, do processo de escrita. Sob a luz dos Estudos sobre Gêneros, buscaremos demonstrar como a escrita dessa personagem configura-se como um processo de subjetivação feminina, alçando a professora aposentada à categoria de sujeito de sua própria história. O estudo será alicerçado nos pressupostos teóricos da Crítica Feminista e da Literatura de autoria feminina, com pesquisadores/as como Rago (2014), Touraine (2010), Zolin (2009; 2019), Brandão (2006), Seligmann-Silva (2014), entre outros/as.

Biografia do Autor

Ana Maria Soares Zukoski, Universidade Estadual de Maringá (UEM)

Doutoranda e mestra em Letras: Estudos Literários pela Universidade Estadual de Maringá. Aluna do Programa de Pós-graduação lato sensu em Estudos Literários pela Universidade Estadual do Paraná – Campus de Campo Mourão. Graduada em Letras Português/Inglês pela mesma instituição

Downloads

Publicado

2020-09-16

Edição

Seção

Artigos