Um estudo dos antropônimos Júnior e Junio em nomes civis de candidatos políticos

Autores

  • Welber Nobre dos Santos Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Palavras-chave:

antropônimos, agnomes, Júnior, Junio

Resumo

Neste artigo, a partir dos pressupostos teóricos da Antroponímia, analisamos a produtividade do agnome Júnior/Junior e do antropônimo Junio na composição do nome civil de candidatos políticos das eleições ordinárias de 2018 ocorridas no Brasil. De modo específico, buscamos verificar a posição favorecedora para uso desses antropônimos, considerando uma tendência tradicional para o uso de agnomes e considerando que a forma Junio constitui-se num antropônimo derivado de Júnior, motivado pela perda morfológica do –r. A nossa amostra foi extraída do repositório de dados do TSE e se constitui de 629 nomes civis que contêm o agnome Júnior/Junior em sua composição. Também encontramos 9 nomes que têm a forma Junio como um de seus elementos. De um modo geral, verificamos que os dados seguem a tendência tradicional para uso dos agnomes, já que, em 96% dos casos, Júnior/Junior aparece como último elemento do nome civil. Por outro lado, identificamos que a posição favorecedora para a utilização de Junio é a de prenome, já que ele aparece em 8 dos nomes civis que têm esse antropônimo em sua estrutura.

Biografia do Autor

Welber Nobre dos Santos, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Mestrando em Estudos Linguísticos na Universidade Federal de Minas Gerais, com auxílio de Bolsa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Publicado

2019-12-30

Edição

Seção

Artigos