Histórias da escrita
um estudo comparativo entre Fischer e Benveniste
Palavras-chave:
antiguidade, benveniste, escrita, FischerResumo
Para pensar a escrita em suas aulas no Collège de France, Émile Benveniste tomou o caminho de pensar seus fundamentos e sua relação com a língua e, a partir disso, esboçou uma breve história da escrita. Nesse campo de estudo, sempre prevaleceu a prerrogativa de que a escrita é um decalque da oralidade, o que Fischer (2009) defende. Neste artigo, pois, temos o objetivo de analisar como esse autor propõe uma história da escrita, em comparação a Benveniste (2012) que, ao contrário, defende que a escrita é um paralelo da língua. Assim sendo, analisamos a história da escrita de Fischer em História da escrita e de Benveniste em Dernières Leçons, a fim de observarmos as semelhanças e as diferenças entre os postulados desses autores, ao analisarmos como a escrita se desenvolveu em grandes civilizações antigas, das quais estudamos a China, a Mesopotâmia, o Egito e a Grécia.