A representação do feminino no conto Carolina, de Casimiro de Abreu

Autores

  • Deivide Almeida Ávila Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais (IF Sudeste)
  • Ailton Magela de Assis Augusto Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais (IF Sudeste)

Palavras-chave:

literatura, identidade feminina, crítica feminista

Resumo

Proponho, neste trabalho, a investigação de uma das representações literárias do gênero feminino no romantismo brasileiro. Em um período marcado por grande idealização, a figura feminina serviu de fio condutor para muitos autores, desempenhando papeis os mais diversos, aparecendo ora como personagens heroicas, ora como frágeis, ora como libertinas, entre outras imagens. A investigação aqui proposta será feita por meio da análise de traços físicos e psicológicos da personagem Carolina, que nomeia um conto de Casimiro de Abreu. Parece-me que esse escritor, em contraposição ao machismo, apresenta a mulher não como um estereótipo convencionado, mas como um ser que vive além de uma condição figurativa literária, que expressa significado. Assim, ele agrega valores e legitimidade ao gênero feminino. Para a investigação proposta, recorro aos postulados da crítica literária feminista, vertente teórica que tem entre suas práticas o exame da representação do feminino em textos literários produzidos por homens. Acompanhando as transformações das instâncias afetivas e morais de Carolina, buscarei apresentar a representação que Casimiro de Abreu faz de um estereótipo discriminado na sociedade – a prostituta, cuja condição, em alguns casos, se estabelece após a rejeição por um homem que antes havia demonstrado afetividade.

Biografia do Autor

Deivide Almeida Ávila, Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais (IF Sudeste)

Aluno do 6º período de Letras

Ailton Magela de Assis Augusto, Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais (IF Sudeste)

Professor orientador

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Publicado

2018-08-01

Edição

Seção

Artigos