Gramaticalização do tempo verbal pretérito-mais-que-perfeito

um estudo diacrônico

Autores

  • Angelina Dayanne Santos Bittencourt Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Palavras-chave:

gramaticalização, diacronia, pretérito-mais-que-perfeito

Resumo

O objetivo deste trabalho é descrever e analisar o processo de gramaticalização do tempo verbal pretérito-mais-que-perfeito no português brasileiro. A análise está apoiada nos Princípios de Hopper (1991) com um viés na Teoria da Variação Laboviana, pois, como é sabido, o processo de gramaticalização, de fato, ocorre por haver mudança linguística. Diante disso e, em conformidade com os estudos linguísticos vigentes, as pesquisas variacionistas apontam que, quanto maior a frequência do item, maior o grau de gramaticalização. Nessa vertente, analisar-se-á a língua escrita dos períodos moderno (séc. XVII e XVIII) e contemporâneo (séc. XXI), pois se acredita que a língua escrita tende a se aproximar de sua forma padrão. Isto significa dizer que haveria uma preferência pelo uso da forma sintética. Entretanto, a partir dos resultados obtidos, pôde-se avaliar que, desde o período moderno, há a preferência de uso da forma perifrástica em detrimento da sintética.

Biografia do Autor

Angelina Dayanne Santos Bittencourt, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Bacharel em Estudos Linguísticos e graduanda em Licenciatura/Português

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Publicado

2018-08-01

Edição

Seção

Artigos