A legitimação do Império

cronistas portugueses na colonização do Brasil (séc. XVI)

Autores

  • Nelson Ricardo da Silva Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Luís André Nepomuceno Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

crônicas portuguesas, Renascimento português, Brasil colônia, literatura de viagens

Resumo

O presente artigo tem como propósito analisar quatro relatos de viajantes-cronistas portugueses do século XVI: Fernão Cardim, Pedro de Magalhães Gandavo, Pero Vaz de Caminha e Gabriel Soares de Sousa. O corpus selecionado revela intenções e origens diversas de seus autores: Cardim era jesuíta, Caminha era escrivão, Gandavo e Soares de Sousa eram colonos. Afora as diversidades de interesses entre esses cronistas que estiveram no Brasil do séc. XVI, há aproximações ideológicas que tornam seus textos mais compatíveis entre si do que propriamente divergentes, e a identificação entre eles se dá no plano da legitimação do império português. Cabe salientar que, embora muitos críticos identifiquem esses textos quinhentistas como mera informação de viagem, neles podem-se identificar as características de uma ideologia que consolidou o império português na América.

Biografia do Autor

Nelson Ricardo da Silva, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Graduando em Letras

Luís André Nepomuceno, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Doutor em Teoria e História Literária pela Universidade Estadual de Campinas, Professor orientador (UNIPAM)

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Publicado

2018-08-01

Edição

Seção

Artigos