Ninguém, ela sabe, o que quer

uma leitura do feminino entre Marguerite Duras e Maria Gabriela Llansol

Autores

  • Fernando Martins Coelho Faculdade Pitágoras
  • Jonas Miguel Pires Samudio Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
  • Paulo Fonseca Andrade Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

Palavras-chave:

feminino, psicanálise, Marguerite Duras, Maria Gabriela Llansol

Resumo

As discussões à volta do tema do feminino constituem-se como um dos mais significativos movimentos do pensamento contemporâneo, tendo-se constituído, sobretudo, após os avanços sociopolíticos das minorias. Visto ora como gênero, em oposição ao masculino, ora como característica estruturante do psiquismo humano, nota-se, sobremaneira na relação mútua entre a psicanálise lacaniana e a escrita de determinados autores, uma forma intensa de aproximação ao tema do feminino, forma que extrapola as noções de gênero e de fisiologia ou psiquismo. Neste ensaio, partindo da reflexão de Jacques Lacan (2008), e na relação desta com a literatura, na proposta de Lúcia Castello Branco (2000), objetivamos propor uma leitura dos textos O homem sentado no corredor (1980), de Marguerite Duras, e O jogo da liberdade da alma (2003), de Maria Gabriela Llansol, sublinhando como a imagem de feminino proposta por tais experiências de escrita se aproxima das noções de feminino de ninguém, falta-desejo e outro feminino.

Biografia do Autor

Fernando Martins Coelho, Faculdade Pitágoras

Graduando em Psicologia pela Faculdade Pitágoras de Uberlândia

Jonas Miguel Pires Samudio, Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

Graduando em Filosofia (2003) e em Teologia (2006). Atualmente cursa Licenciatura em Letras

Paulo Fonseca Andrade, Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

Professor orientador

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Publicado

2018-08-01

Edição

Seção

Artigos